Tempo fotográfico e tempo cinematográfico: reciprocidades
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-4077.v1i2p1-17Palavras-chave:
Cinema, Fotografia, Tempo, Arte contemporâneaResumo
Se em princípio o tempo cinematográfico caracteriza-se pela duração, a fotografia retém o fluxo temporal. Porém, essas duas concepções podem se revelar apenas circunstanciais quando abordamos obras que misturam os dois domínios: cineastas como Godard, David Claerbout e Juan Millares usam a fotografia estática para abalar a fluidez do tempo; fotógrafos e artistas como Alexey Titarenko, Mimmo Jodice and Douglas Gordon têm recusado a tirania do obturador que retém apenas o tempo dos ápices para em vez disso representarem a duração. O diálogo entre fotografia e cinema tem forçado os limites atribuídos a cada área afetando nossa percepção de como a memória funciona e como o tempo está relacionado a cada uma dessas áreas.
![Foto de uma exposição. Dois quadros são visíveis, ambos são retratos em preto e branco danificados na região do rosto.](https://journals.usp.br/public/journals/138/submission_137176_102103_coverImage_pt_BR.jpg)
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