La participación comunitaria en proyectos de soluciones basadas en la naturaleza en la ciudad de São Paulo: estudio de las huertas urbanas, Huerta de Dona Sebastiana, Agrofavela-Fazenda y Huerta Popular Criando Esperança
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-2275.labverde.2021.188679Palabras clave:
Justicia Ambiental, Resiliencia, Huertas Urbanas, Comunidades, Soluciones Basadas en la Naturaleza (SbN)Resumen
Las huertas urbanas son una categoría de Soluciones Basadas en la Naturaleza (SbN) capaces de proporcionar beneficios tanto ambientales como sociales; como por ejemplo, la regulación de microclimas urbanos, el soporte a la diversidad y la seguridad alimentaria, el incentivo a la educación ambiental y la resiliencia de comunidades. El artículo tiene como objetivo investigar si los proyectos de esta naturaleza creados y generados bajo la iniciativa de comunidades, organizaciones de barrio y otros grupos sociales poseen mayor eficiencia, compromiso y continuidad en comparación con proyectos de iniciativa privada y/o pública, sin participación social en su creación y desarrollo. A través de estudios de casos múltiples y de la combinación de entrevistas semi estructuradas a líderes, visitas de campo e investigación bibliográfica, fueron seleccionadas tres huertas urbanas en contextos periféricos en São Paulo: la Huerta de Dona Sebastiana, miembro de la Asociación de Agricultores de la Zona Este y auxiliada por una Organización No Gubernamental; la AgroFavela-Refazenda, localizada en Paraisópolis, patrocinada por una empresa multinacional; y la Huerta Popular Criando Esperança, autónoma.
En el trabajo, se discute también el concepto de Justicia Ambiental como un instrumento de análisis interesante en una ciudad social y ambientalmente desigual como São Paulo, en la cual los riesgos ambientales y la falta de inversión alcanza de manera desproporcionada a las poblaciones más pobres y vulnerables. Como resultado, se concluye que proyectos como las huertas urbanas pueden ser herramientas potenciales de reducción de desigualdades ambientales y, cuando son ejecutadas con la participación de comunidades, también se convierten en transformadores sociales. Se destaca la importancia de la implementación de SbNs en áreas periféricas que sufren injusticias ambientales y que necesitan de estas infraestructuras más que en las áreas nobles de São Paulo, donde muchas SbNs son actualmente construidas y ampliamente divulgadas.
Descargas
Referencias
AAZL - Associação de Agricultores da Zona Leste. (n.d.). Quem somos. Recuperado de https://agricultoreszonaleste.org.br/. Acesso em: 15/04/2021.
Acselrad, H., Mello, C. C. D. A. & Bezerra, G. D. N. (2009). O que é Justiça Ambiental. 1a ed. Rio de Janeiro, RJ: Garamond.
Biazoti, A. R. (2020). Engajamento político na agricultura urbana: a potência de agir nas hortas comunitárias de São Paulo. Dissertação (Mestrado em Ecologia Aplicada) - Ecologia de Agroecossistemas, Universidade de São Paulo, Piracicaba. doi:https://doi.org/10.11606/D.91.2020.tde-09032020-170856.
Bullard, R. (2005). Ética e racismo ambiental. Revista Eco 21, XV (98). Recuperado de http://www.eco21.com.br/textos/textos.asp?ID=996.
CAU/BR & Instituto Datafolha. (2015). 2. Como o brasileiro constrói. Pesquisa CAU/BR Datafolha. Recuperado de https://www.caubr.gov.br/pesquisa2015/como-o-brasileiro-constroi/.
Cidades Sem Fome. (2021). Sobre a organização. Recuperado de https://cidadessemfome.org/pt-br/.
Corburn, J. (2007). Community knowledge in environmental health science: co-producing policy expertise. Environmental Science & Policy, 10(2), 150-161.
D’andrea, T. (2020). Contribuição para a definição dos conceitos periferia e sujeitos e sujeitas periféricos. Novos Estudos – CEBRAP, 39, 19- 33, jan-abr.
Esperança, L. Entrevista 2. [jun. 2021]. Entrevistador: Babette Fernandes Martins da Costa. São Paulo, 2021, 1 arquivo .mp3 (40 min.).
Hardt, M. & Negri, A. (2014). Declaração – Isto não é um manifesto. 1a ed. São Paulo, SP: n-1 edições.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica. (2000). Pesquisa nacional por amostra de domicílios 1999 [CD-ROM]. Microdados. Rio de Janeiro, RJ: IBGE.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica. (2017). IBGE propõe debate de nova classificação para os espaços rurais e urbanos. Agência IBGE Notícias. Recuperado de https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/15003-ibge-propoe-debate-de-nova-classificacao-para-os-espacos-rurais-e-urbanos.
Laituri, M. & Kirby, A. (1994). Finding Fairness in America's Cities? The Search for Environmental Equity in Everyday Life. Journal of Social Issues, 50(3).
LSBN - Laboratório De Soluções Baseadas Na Natureza. Laboratório da Poli-USP busca inspiração na natureza para propor soluções para construção civil. Site da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Recuperado de https://www.poli.usp.br/noticias/48615-laboratorio-da-poli-usp-busca-inspiracao-na-natureza-para-propor-solucoes-para-construcao-civil.html.
Maricato, E. (2015). Para entender a crise urbana. São Paulo, SP: Expressão Popular.
Martins, G. A. (2008). Estudo de caso: uma reflexão sobre a aplicabilidade em pesquisas no Brasil. RCO – Revista de Contabilidade e Organizações, FEARP/ USP, 2(2), 8-18. Recuperado de https://www.revistas.usp.br/rco/article/viewFile/34702/37440.
Noia, P. R. C. (2017). Participação e qualidade do ambiente construído na habitação: processo e produto no programa Minha Casa Minha Vida - Entidades. (Tese de Doutorado), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi: https://doi.org/10.11606/T.16.2017.tde-22062017-151733.
Oliveira, R. G. (2018). Práticas de saúde em contextos de vulnerabilização e negligência de doenças, sujeitos e territórios: potencialidades e contradições na atenção à saúde de pessoas em situação de rua. Saúde e Sociedade [online], 27(1), 37-50. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-12902018170915.
Renata. Entrevista 3. [jun. 2021]. Entrevistador: Babette Fernandes Martins da Costa. São Paulo, 2021, 1 arquivo .mp3 (16 min.).
Rodrigues, L. S. (2020). Representações sociais e injustiça ambiental: o gerenciamento de riscos no Conjunto Heliópolis-Gleba L-SP. Dissertação (Mestrado em Ciência Ambiental) - Instituto de Energia e Ambiente, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi: https://doi.org/10.11606/D.106.2020.tde-08092020-144140.
Sebastiana. Entrevista 1. [jun. 2021]. Entrevistador: Babette Fernandes Martins da Costa. São Paulo, 2021, 1 arquivo .mp3 (34 min.).
IUCN - International Union For Conservation Of Nature. (2020), Global Standard for Nature-based Solutions. A user-friendly framework for theverification, design and scalingup of NbS. 1nd ed. Gland, Switzerland: IUCN. Recuperado de https://portals.iucn.org/library/node/49070.
United States Environmental Protection Agency. Environmental Justice. Recuperado de https://www.epa.gov/environmentaljustice.
Vicente, P. M. & Lima, C. P. C. S. (2017). Parque Pinheirinho d’Água: a construção coletiva do espaço público. Anais. XVII ENANPUR. São Paulo. Recuperado de http://anpur.org.br/xviienanpur/principal/publicacoes/XVII.ENANPUR_Anais/ST_Sessoes_Tematicas/ST%2011/ST%2011.2/ST%2011.2-05.pdf.
Yin, R. K. (2001). Estudo de Caso, planejamento e métodos. 2a ed. São Paulo, SP: Bookman.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Babette Martins da Costa, Tatiana Sakurai
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
O detentor dos direitos autorais é o autor e eventuais coautores do artigo. A Revista LABVERDE exige apenas o ineditismo na publicação do artigo. O autor tem o direito de divulgar seu artigo conforme sua conveniência devendo citar a revista.
A Revista LABVERDE autoriza a republicação de seus artigos desde que devidamente citada fonte e autoria.