Tornar-se um Historiador das Relações Internacionais no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9020.intelligere.2020.178815Palavras-chave:
História das relações internacionais, Hisória dos conceitos, História das ideias, Relações internacionaisResumo
As vivências, intersubjetividades e intertextualidades entre o autor e Amado Luiz Cervo constituem o fio condutor desta narrativa que visa reafirmar ao mesmo tempo a relevância da História para o estudo das Relações Internacionais, o lugar do historiador como internacionalista; bem como o fato de que nos tornamos parte do tecido social, com representatividade, significância e identidade, na medida em que vivemos em um emaranhado complexo de relações emocionais, psicológicas e institucionais. Amado Cervo é o personagem principal desta narrativa que o entende como um tipo ideal que inspira gerações. Ao mesmo tempo, auxilia na tarefa de esquematizar alguns elementos definidores da trajetória e do ofício de historiador de Relações Internacionais, tais como viver o internacional, delinear um mapa de ações, olhar o mundo por lentes críticas, capturar os tempos, preservar as memórias e pensar o futuro.
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