Barroquismo amazonense Linguagem e real na Amazônia de Euclides da Cunha
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9020.intelligere.2016.118358Resumo
Este artigo analisa os aspectos literários de Um paraíso perdido, coletânea dos textos que Euclides da Cunha dedicou à Amazônia. Considerando o barroquismo desta obra, propõe-se contrastar esses textos com o projeto estético-cultural de Alejo Carpentier. Sugere-se que, como no caso do escritor cubano, a presença desse barroquismo na obra de Euclides da Cunha reflete um esforço consciente de mimetizar, a través da linguagem, o caráter convulsivo, desmesurado e maravilhoso que o autor atribui à própria paisagem amazônica; estabelecendo-se assim um paralelismo entre linguagem e real, ao mesmo tempo em que se questiona a possibilidade mesma de nomear essa paisagem.
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