Inferência abdutiva e historiografia: uma conversa para historiadores e filósofos

Autores

  • Phillip Honenberger Rowan University. Department of Philosophy and Religion Studies
  • Allan Megill University of Virginia. Corcoran Department of History

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9020.intelligere.2015.108489

Palavras-chave:

abdução, inferência abdutiva, Charles S. Peirce, lógica, probabilidade, explicação.

Resumo

o artigo toma a forma de uma conversa entre estudantes em um seminário de filosofia da história. O tópico do dia é abdução, uma forma de inferência identificada pela primeira vez por Charles S. Peirce, que a comparou e contrastou à dedução e indução. Após o professor introduzir o tópico e um aluno resumir a visão do próprio Peirce acerca da inferência abdutiva, os alunos se revezam propondo modelos de inferência abdutiva e oferecendo observações sobre a possível adequação destes modelos como descrições de ou guias para uma investigação ou explicação histórica. Um aluno propõe que a diferença da abdução, contrastando com a dedução e indução é apenas que a abdução infere que a conclusão é possível ao invés de necessária (dedução) ou provável (indução). Alguns alunos oferecem objeções a esta caracterização e a discussão então se move na direção de uma série de outras propostas para compreender a própria abdução, assim como a distinção entre particularidade e generalidade histórica, o caráter da explicação histórica e a função da evidência na avaliação das teses históricas.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2015-12-31

Como Citar

Honenberger, P., & Megill, A. (2015). Inferência abdutiva e historiografia: uma conversa para historiadores e filósofos. Intelligere, 1(1), 58-81. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9020.intelligere.2015.108489