Motivos e Perspetivas Insulares na Pintura de António Dacosta
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v15i15p177-206Palavras-chave:
Ilha, Espírito, Surrealismo, Memória, História da ArteResumo
Partindo do corpus artístico de António Dacosta (1914-1990), visa-se, com este ensaio, analisar a vivência do artista enquanto açoriano, de modo a traçar-se uma linha cronológica - fortemente influenciada pela memória - em que veremos como Dacosta, impactado por uma ditadura, pela emigração, entre outros eventos do seu tempo, nunca deixou de pintar a sua ilha.
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