Quem guarda sempre tem algo para revelar
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v0i2p61-82Palavras-chave:
Arte, Arquitetura Moderna, Bienal de São Paulo, Recepção, RepresentaçãoResumo
Em setembro de 1951, a imprensa brasileira noticiou a inauguração da I Bienal de São Paulo. Diversos periódicos enalteceram a magnitude do evento e sua importância para a difusão de conhecimentos. Outros, em contrapartida, questionaram a validade da iniciativa, a seleção e a premiação dos trabalhos. Algumas publicações, sensíveis aos embates então existentes entre figuração e abstração, veicularam sátiras indicativas da incompreensão dos conteúdos expostos na seção de artes. Certa dificuldade de entendimento também permeou a leitura dos projetos apresentados na Exposição Internacional de Arquitetura, especialmente em jornais e revistas de grande circulação. Levando-‐se em conta a fortuna crítica sobre as mostras e, mais particularmente, a documentação amealhada no Arquivo Histórico Wanda Svevo da Fundação Bienal de São Paulo, o presente artigo pretende enunciar a recorrente dificuldade de aceitação ante o desconhecido. Para tanto, apresenta uma breve contextualização das Bienais, seus resultados e polêmicas, ressaltando-‐se, para além da recepção das obras, no sentido proposto por Hans Robert Jauss, os interesses dos agentes responsáveis pela construção de uma representação oficial dos fatos, tal como propõe Roger ChartierDownloads
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Publicado
2017-05-03
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Herbst, H. (2017). Quem guarda sempre tem algo para revelar. Revista ARA, 2, 61-82. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v0i2p61-82