Uma luz sobre as relações Brasil-Moçambique no Oitocentos: a Missão Consular de João Luiz Airoza (1827-1828)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.144021Palabras clave:
Relações Brasil-Moçambique, Missão Consular, Tráfico de Escravos, Relações internacionais, África OrientalResumen
Após a assinatura da Convenção de 1826 com a Grã-Bretanha, pela qual o governo de D. Pedro I concordou, em troca do reconhecimento britânico, coibir o tráfico transatlântico de africanos para o Império a partir de 1830, foram criadas representações consulares brasileiras na África Portuguesa com a explícita finalidade de proteger a atuação de negreiros brasileiros nos últimos anos de legalidade do comércio de escravos sob a bandeira imperial. Neste sentido, o presente artigo investiga a atuação de João Luiz Airoza, cônsul do Brasil em Moçambique, entre 1827 e 1828, na defesa do circuito negro entre o Brasil e a África Oriental. Para tanto, o texto aqui apresentado priorizou como fonte de estudo a documentação consular produzida por Airoza e dirigida à antiga Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros.
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