Morfodinâmica praial: uma breve revisão

Autores

  • Lauro Júlio Calliari Fundação Universidade Federal do Rio Grande; Departamento de Geociências; Laboratório de Oceanografia Geológica
  • Dieter Muehc Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Geociências; Departamento de Geografia; Laboratório de Geomorfologia Fluvial, Costeira e Submarina
  • Fernanda Gemael Hoefel Woods Hole Oceanographic Institution
  • Elírio Toldo Jr. Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Instituto de Geociências; Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87592003000100007

Palavras-chave:

Morfodinâmica de praias, Bancos de antepraia, Modelos praiais

Resumo

Desde o início dos anos 30 perfis de praia foram classificados em um dos dois tipos: perfis de tempestade ou perfis de ondulação associados, respectivamente, com ondas de alta e baixa esbeltez. Mudanças no perfil praial envolvem muitas variáveis, tornando muito difícil a formulação de modelos de prediçâo de comportamento praial. Somente a partir da década de 70, as características dos sedimentos c os processos de transformação de ondas operantes na plataforma interna e antepraia, acoplados com a morfologia tridimensional e a hidrodinâmica da praia, começaram a ser estudados de maneira integrada. Tais estudos levaram a um melhor entendimento do comportamento de sistemas praiais e zonas de arrebentação e também à formulação de modelos seqüenciais de comportamento morfodinâmico daqueles sistemas. Apresenta-se aqui uma breve síntese dos principais trabalhos e modelos introduzidos pela escola australiana de geomorfologia costeira na área de morfodinâmica praial e o resultado de sua aplicação em algumas praias do sul e sudeste do Brasil.

Downloads

Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa