Estrutura etária e mortalidade do linguado branco, Paralichthys patagonicus, (Jordan, 1889) no sul do Brasil

Autores

  • Júlio Neves de Araújo Fundação Universidade do Rio Grande; FURG Curso de Pós-graduação em Oceanografia Biológica
  • Manuel Haimovici FURG; Departamento de Oceanografia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87592000000100006

Palavras-chave:

Mortalidade, Estrutura etária, Paralichthys patagonicus, Sul do Brasil

Resumo

As composições de idades e os coeficientes instantâneos de mortalidade do estoque de linguado-branco, Paralichthys patagonicus (Jordan, 1889), explorado no sul do Brasil foram estimadas com base em composições de comprimentos totais e de idades de amostragens de desembarques da pesca de arrasto de fundo no porto de Rio Grande entre 1990 e 1993. Os machos foram mais freqüentes nas classes de comprimentos entre 30 e 40 em e as fêmeas nas classes acima de 40 cm. O recrutamento à pesca de arrasto ocorreu principalmente nas classes de idades 2 e 3 e as classes etárias 2 a 7 representaram mais de 90% das capturas em peso. Os coeficientes instantâneos de mortalidade natural (M) estimadas a partir das idades máximas observadas, foram 0,35 e 0,42 para fêmeas e machos respectivamente. Os coeficientes instantâneos de mortalidade total (Z), estimadas a partir de CUfVa,S de captura foram, em média 1,14 para machos e 0,99 para fêmeas. Os coeficientes instantâneos de mortalidade por pesca (F=Z-M), foram 0,72 para machos e 0,64 para fêmeas e as taxas de exploração (E=F/Z) 0,63 e 0,65 respectivamente. As taxas de exploração superiores a 0,5 indtclP11 que as capturas na segunda metade da década de 80 eram superiores às sustentáveis.

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Publicado

2000-01-01

Edição

Seção

Nota