Validação de método para determinação de 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA) em comprimidos de ecstasy por cromatografia em fase gasosa
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000100012Palavras-chave:
MDMA, Comprimidos de ecstasy, Cromatografia em fase gasosaResumo
O ecstasy é comercializado, de maneira ilegal, normalmente sob a forma de comprimidos, com cores, aspectos, dimensões e logotipos variados. Quimicamente, é a metilenodioximetanfetamina (MDMA), um composto sintético com propriedades estimulante central e alucinogênicas. Devido à grande expansão do abuso de ecstasy, também tem aumentado o número de casos de intoxicações, decorrentes diretamente da droga (MDMA e análogas) e/ou de eventuais adulterantes. Algumas substâncias análogas à MDMA, já identificadas em comprimidos de ecstasy são: metilenodioxietilanfetamina (MDEA), metilenodioxianfetamina (MDA), metanfetamina e anfetamina. Como possíveis adulterantes, geralmente são encontradas cafeína e efedrinas. O objetivo deste trabalho foi a validação de um método analítico para quantificar a MDMA em comprimidos ou cápsulas de ecstasy, através da cromatografia em fase gasosa com detector de nitrogênio/fósforo (GC/NPD). Além disso, substâncias análogas à MDMA e adulterantes também foram identificados. O método, que consiste na dissolução direta da amostra em metanol, centrifugação e diluição do sobrenadante, demonstrou ser simples, rápido e eficiente. Os limites de detecção e quantificação para a MDMA foram respectivamente de 1,5 e 3,0 mg/100 mg de comprimido. Amostras de comprimidos e cápsulas apreendidos como sendo ecstasy provenientes de 25 lotes foram analisadas, apresentando considerável variabilidade na composição e na quantidade de MDMA.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Downloads
Publicado
2004-03-01
Edição
Seção
Trabalhos Originais
Como Citar
Validação de método para determinação de 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA) em comprimidos de ecstasy por cromatografia em fase gasosa. (2004). Revista Brasileira De Ciências Farmacêuticas, 40(1), 75-83. https://doi.org/10.1590/S1516-93322004000100012