A utilização das capacidades dinâmicas para impulsionar a inovação em uma Empresa Química Brasileira

Autores

  • Cristiane Froehlich Universidade Feevale
  • Claudia Cristina Bitencourt Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Marilia Bonzanini Bossle Universidade do Vale do Rio dos Sinos

DOI:

https://doi.org/10.1016/j.rausp.2017.08.007

Palavras-chave:

Capacidade de inovação, Capacidades dinâmicas, Microfundamentos

Resumo

As capacidades dinâmicas procuram explicar como vantagens competitivas podem ser construídas em ambientes que mudam rapidamente. Neste estudo tem-se como objetivo analisar como a aplicação dos microfundamentos das capacidades dinâmicas pode contribuir para a expansão da capacidade de inovação. Os dados foram coletados por meio de dez entrevistas semiestruturadas com executivos de uma empresa química, e analisados por meio da análise de conteúdo qualitativa. Os resultados indicam que a aplicação dos microfundamentos das capacidades dinâmicas contribui para o desenvolvimento da capacidade de inovação, através da consolidação da primeira capacidade dinâmica (sensing), que estimula a inovação. Sensing pode ser considerada uma capacidade organizacional, resultante da integração entre as estratégias organizacionais e as práticas de inovação da organização. Além disso, este estudo traz as seguintes contribuições: a necessidade de incluir um novo microfundamento na capacidade de sensing, que neste estudo é chamado de "processos para gerenciar a inovação em um nível estratégico" e a necessidade de adaptar outro microfundamento relacionado com a capacidade sensing, chamado de "processos orientados para a colaboração com os fornecedores para complementar e estimular inovações dentro da empresa". Sugere-se que estes processos devem ser reavaliados em termos de seu potencial de gerar e complementar a inovação organizacional.

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Publicado

2017-12-01

Edição

Seção

Thinkbox

Como Citar

A utilização das capacidades dinâmicas para impulsionar a inovação em uma Empresa Química Brasileira. (2017). Revista De Administração, 52(4), 479-491. https://doi.org/10.1016/j.rausp.2017.08.007