La cuestión de género en las ocupaciones de los estudiantes secundarios: entre diálogos y escrachos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-5487.v12i17p189510Palabras clave:
Género, Ocupaciones escolares, Estudiantes secundarios, Patriarcado, EscrachoResumen
Este artículo presenta un estudio interdisciplinario sobre la experiencia de las ocupaciones de estudiantes secundarios en São Paulo en 2015, con foco en la cuestión de género. A través de perspectivas sociológicas, historiografías y geográficas, nuestro objetivo es rescatar la memoria de la experiencia de las ocupaciones y analizar algunos de los límites y potencias de las estrategias adoptadas por las niñas para combatir el sexismo dentro de las escuelas, reflexionando principalmente sobre la práctica del escracho y sus consecuencias para esa lucha. El artículo es resultado de los estudios que se vienen desarrollando a lo largo del proyecto de investigación Crisis sistémica y resistencia feminista en los movimientos sociales contemporáneos, a través del cual estudiamos referencias bibliográficas que analizan el patriarcado estructural como fundamento del sistema productivo capitalista. Por lo tanto, buscamos relacionar la cuestión de género con el estudio de problemas que ocurrían a diario en las ocupaciones, a través de bibliografías sobre el Movimiento Estudiantil y el análisis de una entrevista realizada con una estudiante que participó de ocupaciones escolares.
Descargas
Referencias
ALVES, M. T. G.; SOARES, J. F. “Contexto escolar e indicadores educacionais: condições desiguais para a efetivação de uma política de avaliação”. Educação e Pesquisa, v. 39, n. 1, p. 177‑194, jan./mar. 2013.
ATINI, C. “Educação: revelação de mais uma face da financeirização e privatização dos direitos sociais”. Entrevista a João Vitor Santos. Revista do Instituto Humanitas Unisinos Online, n. 539, 19 out. 2019.
BORGES, C. “Da crítica ao autonomismo à gestão do novo: que aprendemos nas ocupações secundaristas?” Passa Palavra, [s. l.], 10 jan. 2017.
CAMPOS, A. J. M.; MEDEIROS, J.; RIBEIRO, M. M. Escolas de luta. São Paulo: Veneta, 2016.
CARMO, Í. N. “O rolê feminista: autonomia e política prefigurativa no campo feminista contemporâneo”. Cadernos Pagu, n. 57, 2019.
CATINI, C. “Educação: revelação de mais uma face da financeirização e privatização dos direitos sociais”. Entrevista a João Vitor Santos. Revista do Instituto Humanitas Unisinos Online, n. 539, 19 out. 2019.
CORRÊA, A. E; CORDEIRO, L. “Reorganizar para gerir: o ensino público como indústria”. Passa Palavra, [s. l.], 8 dez. 2015.
CORRÊA, A. E. “Dramas do gênero: feminismo anticapitalista entre o consenso e a intransigência. Passa Palavra, [s. l.], 30 jul. 2015.
CORTI, A. P. O.; CORROCHANO, M. C; SILVA, J. A. “‘Ocupar e resistir’: a Insurreição dos Estudantes Paulistas”. Educação e Sociedade, n. 137, out./dez. 2016.
COSTA, A. A. F.; GROPPO, L. A. Movimento de ocupações estudantis no Brasil. São Carlos, SP: Pedro e João, 2018.
FEDERICI, S. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Trad. de Coletivo Sycorax. Rio de Janeiro: Elefante, 2017.
FREEMAN, J. “Trashing: o lado sombrio da sororidade”. Portal Geledés, São Paulo, 19 set. 2015 [1976].
FREIRE, P. “A concepção bancária da educação como instrumento da opressão: seus pressupostos, sua crítica”. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GONÇALVES, J. “Primavera secundarista pressiona, mas governo segue negando diálogo”. The Intercept Brasil, Rio de Janeiro, 27 out. 2016.
HENRIQUE, J. S. “Violência de gênero e resolução de conflito: a experiência dos movimentos autônomos na Argentina, Brasil e México”. II Simpósio Internacional: Pensar e Repensar a América Latina, São Paulo, 2016.
HOOKS, bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. 6. ed. Trad. de Bhuvi Libânio. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2015.
KEHL, M. R. “A mínima diferença”. Blog da Boitempo, São Paulo, 2 mar. 2015.
LUTE como uma menina! Direção: Flávio Colombini e Beatriz Alonso. Produção: Jéssica Lima. São Paulo: [s. l.], 6 nov. 2016. (76 min).
MARTINS, C. et al. “A experiência da poligremia: autocrítica em busca de um sentido histórico no movimento secundarista”. Passa Palavra, [s. l.], 21 jun. 2012.
MENDES, S. R. “O conceito de áreas de conhecimento no Novo Ensino Médio”. Revista Retratos da Escola, v. 14, n. 29, p. 479‑490, maio/ago. 2020.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. “Novo Ensino Médio: perguntas e respostas”. MEC, Brasília, DF, 2021. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=40361.
O MAL-EDUCADO. Como ocupar um colégio?: manual escrito por estudantes secundaristas da Argentina e Chile. São Paulo: [s. n.], 2015
PISCITELLI, A. “Gênero: a história de um conceito”. ALMEIDA, H B.; SZWAKO, J. E. (Org.). Diferenças, igualdade. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2009.
POLESE, Pablo. “A esquerda mal-educada”. Passa Palavra, [s. l.], 26 de set. de 2016.
PRIMAVERA secundarista. Direção e Fotografia: Maíra Kaline. Produção: Jéssica Lima. Curitiba: [s. n], maio 2017. (23 min).
SAUDAÑA, P. “Reorganizando a reorganização de escolas”. Estado de S. Paulo, São Paulo, 8 dez. 2015.
SCHOLZ, R. “O valor é o homem”. Novos Estudos Cebrap, n. 45, p. 15‑36, jul. 1996.
SENKEVICS, A. S.; CARVALHO, M. P. “Casa, rua, escola: gênero e escolarização em setores populares urbanos”. Caderno de Pesquisa, v. 45, n. 158, p. 944‑968, out/dez. 2015.
UMA ESTUDANTE MACHISTA. Meninas malvadas. Passa Palavra, [s. l.], 15 maio 2019.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Ana Elisa Cruz Corrêa, Luísa Silva Santos
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
