Aesthetics and politics: contributions to the elaboration of clinical cases in psychoanalysis

Authors

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e220125

Keywords:

psychoanalysis, aesthetics, art, unconscious, clinic

Abstract

This article aims to think that the writing of a clinical case in psychoanalysis needs to consider the aesthetic and political elements to remain accurate regarding the ethics of psychoanalysis. To this end, we will make approximations between the concept of the Unconscious of Sigmund Freud and the Aesthetic Unconscious, proposed by the French philosopher Jacques Rancière. Thus, first we will present a brief presentation on the aesthetic unconscious and psychoanalysis. In a second moment, we will present Rancière’s notes on aesthetics and promote possible articulations between the philosopher and Freud, from what they conceptualize about the unconscious. Finally, we will consider how the clinical case can be observed from this perspective that we propose, of investigating about the articulations between the Unconscious and the Aesthetic Unconscious.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Baigorria, M. (2005). El inconsciente estético, de Jacques Ranciere. Araucaria: Revista Iberoamericana de filosofía, política y humanidades, 9(18), 306-311. Recuperado de https://revistascientificas.us.es/index.php/araucaria/article/view/1179/1075

Chaves, E. (2015). O paradigma estético de Freud: Prefácio. In S. Freud, Arte, literatura e os artistas (pp. 7-39). Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora.

Dunker, C. I. L. (2011). Estrutura e constituição da clínica psicanalítica: uma arqueologia das práticas de cura, psicoterapia e tratamento. São Paulo, SP: Annablume.

Dunker, C. I. L., & Ravanello, T. (2017). Gênero e forma literária: considerações sobre a estrutura ficcional dos casos clínicos em psicanálise. Cadernos de psicanálise, 39(36), 87-102. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-62952017000100005&lng=pt&nrm=iso

Dunker, C. I. L., Assadi, T. C., Bichara, M. A. M., Gondon, J., & Aragão e Ramirez, H. H. (2002). Romance policial e a pesquisa em psicanálise. Interações, 7(13), 113-126. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-29072002000100008&lng=pt&nrm=iso

Freud, S. (1914). O Moisés, de Michelangelo. In Arte, literatura e os artistas (pp. 183-219). Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora. (Trabalho original publicado em 1897)

Freud, S. (1996). A interpretação dos sonhos (II). In Obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão, trad., Vol. 5, pp. 371-647). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1900)

Freud, S. (1996). Casos clínicos. In: Obras psicológicas completas de Sigmund Freud (J. Salomão, trad., Vol. 2, pp. 57-209). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1895)

Freud, S. (1996). Sobre a transitoriedade. In: Obras completas de Sigmund Freud (J. Salomão, Trad., Vol. 14, pp. 317-319). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1915).

Freud, S. (2010). Formulações sobre os dois princípios do funcionamento psíquico. In Observações psicanalíticas sobre um caso de paranóia relatado em autobiografia (“o caso Schreber”), artigos sobre técnica e outros textos (P. César de Souza, trad., Vol. 10, pp. 108-121). São Paulo, SP: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1911)

Freud, S. (2010). O inconsciente. In: Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos (P. César de Souza, trad., Vol. 12, pp. 99-115). São Paulo, SP: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1915)

Freud, S. (2015). Arte, literatura e os artistas (1a ed., Ernani Chaves, trad., pp. 344). Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora. (Trabalho original publicado em 1897)

Freud, S. (2017). A análise finita e a infinita. In Fundamentos da clínica psicanalítica (Ernani Chaves, trad., pp. 315-356). Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora. (Trabalho original publicado em 1937)

Freud, S. (2017). Construções na análise. In: Fundamentos da clínica psicanalítica (Ernani Chaves, trad., pp. 365-381). Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora. (Trabalho original publicado em 1937)

Garzia-Roza, L. (2009). Freud e o inconsciente (24a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar.

Ginzburg, C. (1989). Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In C. Ginzburg, Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história (pp. 143-179). São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Lacan, J. (1992). O Seminário, Livro XVII: O Avesso da Psicanálise. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 1969-1970)

Lacan, J. (2008). Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise. In J. Lacan, Escritos. (V. Ribeiro, trad., pp. 101-187). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 1953)

Lara Junior, N. (2017). O Ato Estético-Político: uma interpretação psicanalítica (1a ed.). Curitiba, PR: Appris.

Lara Junior, N., Kist, A. U., Oliveira, F. C., & Boardmann, J. (2017). A contribution: on the “prescriptive place” to lacanian discourse analysis. Annual Review of Critical Psychology, 13, 1-15. Recuperado de https://thediscourseunit.files.wordpress.com/2017/08/arcpnadirl.pdf

Mater, O. M. (2006, 13 de março). Traducción de la Conferencia de Lacan en Milán del 12 de mayo de 1972. El Sigma. Recuperado de http://www.elsigma.com/historia-viva/traduccion-de-la-conferencia-delacan-en-milan-del-12-de-mayo-de-1972/9506

Mezan, R. (1998). Escrever a clínica. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.

Maurano, D. (2003). Para que serve a psicanálise? (Psicanálise - passo a passo, Vol. 21). Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Morais, M. B. L. (2006). Poesia, psicanálise e ato criativo: uma travessia poética. Estudos de Psicanálise, (29), 45-56. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-34372006000100008

Parker, I. (2007) Revolution in psychology: Alienation to emancipation. London: Pluto Press.

Quinet, A. (2008). A descoberta do inconsciente: do desejo ao sintoma (3a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar.

Rancière, J. (2005). A partilha do sensível. São Paulo, SP: Editora 34.

Rancière, J. (2009). O inconsciente estético. São Paulo, SP: Editora 34.

Sarmento-Patoja, T. (2013). Pensar sobre a dissidência. Inconsciente estético de Jacques Rancière. Revista Margens, 7(9), 283-287. Recuperado de https://periodicos.ufpa.br/index.php/revistamargens/article/viewFile/2782/2913

Published

2024-04-05

Issue

Section

Articles

How to Cite

Aesthetics and politics: contributions to the elaboration of clinical cases in psychoanalysis. (2024). Psicologia USP, 35, e220125. https://doi.org/10.1590/0103-6564e220125