La persistencia de la memoria histórica en el arte latinoamericano: Livio Abramo y Alfredo Quiroz
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.2022.198906Palabras clave:
Arte Latinoamericano, Pintura de Historia;, Memoria e Historia, Lívio Abramo, Alfredo QuirozResumen
La ausencia de una tradición académica en el arte en la mayoría de los países latinoamericanos hizo que las iniciativas modernistas coexistieran, en la mayoría de los países, con estilos, escuelas y proyectos híbridos, incluida la pintura histórica, dentro de un proceso de transformación del arte complejo, lleno de antagonismos y paradojas. y eso demuestra una manera específica de hacer arte. Este escenario sólo puede entenderse a la luz de muchos estudios y desde una perspectiva propia, donde los referentes no se encuentran en la Historia del Arte europeo, sino en la realidad de la propia historia latinoamericana y en la trayectoria de sus principales agentes. Las experiencias artísticas del brasileño Lívio Abramo y del paraguayo Alfredo Quiroz abarcan temporalidades muy distintas, y aun así me aventuro a promover algunas aproximaciones entre la obra de ambos. Trato de mostrar que tanto Lívio Abramo (década de 1960) como Alfredo Quiroz (en 2021) se posicionan contra el arte hegemónico en términos de la interpretación clásica de los hechos históricos y transposición para el Arte. Ambos subvierten el orden académico tradicional de lectura de los fenómenos históricos alejándose de lo propio de este género pictórico. A través del análisis específico de los artistas mencionados, movilizo otras producciones artísticas para comprender la persistencia de la memoria histórica en el campo del Arte Latinoamericano, desde las academias hasta nuestros días y contribuir a nuevas definiciones del arte latinoamericano.
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