Modernity-coloniality in the construction of the techno-scientific hegemony of reinforced concrete in the dependent councountries

Authors

  • Gabriel Rodrigues da Cunha Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Instituto Latino- Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território (ILATIT) https://orcid.org/0000-0001-8574-9077
  • Andreia Moassab Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Instituto Latino- Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território (ILATIT) https://orcid.org/0000-0002-9923-0310

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.176921

Keywords:

Decoloniality, development ideology, marxist dependency theory, housing, racism, reinforced-concrete

Abstract

In this text, we will follow the construction of the techno-scientific hegemony of reinforced concrete, in the context of dependent Latin American capitalism. Our intention is to demonstrate some fundamental historical moments in the construction of this hegemony, which began with architectural modernism in early last century. After this, we follow its consolidation from the 1960s onwards with housing policies. Finally, with the deepening and the expansion of its horizon, verified with the development of the housing production policies of the conciliation governments, in the beginning of the 21st century. In this period, we only intend to identify some elements that marked the reorganization of the productive-industrial sector of civil construction and the production of built space, especially of popular housing. This hegemony represented a new stage of capitalist techno science, loaded with an epistemic racism, which subjugated other techno scientific options, other constructive practices of space production, especially popular housing, creating new contradictions to access to it and to the exploitation and alienation of work. To this end, we will be guided by the Marxist Theory of Dependence, and decolonial thought, to understand this hegemony, accompanied by the sharpening of the exploitation of the workforce on construction sites.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ABCP. Indústria brasileira de cimento. Brasília: CNI, 2017. 60p.

ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de estado. RJ: Graal, 1992. 128p.

ARANTES, Pedro. Arquitetura Nova. SP: 34, 2002. 288p.

ARANTES, Pedro. Arquitetura na era digital-financeira. SP: 34, 2012. 368p.

ATIQUE, Fernando. Articulações profissionais. GOMES,Marco. Urbanismo na América do Sul. Salvador: EDUFBA, 2009. pp. 41-92.

BAMBIRRA, Vânia. Teoría de la dependencia: una anticrítica. México: Era, 1978. 115p.

BAMBIRRA, Vânia. O capitalismo dependente latino-americano. Florianópolis: Insular, 2013. 224p.

BASTOS, Tiago. Autogestão e a luta pela desmercantilização da moradia. RJ: Letra Capital, 2019. 136p.

BENÉVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. SP: Perspectiva, 1989. 813p.

BONDUKI, Nabil. Origens da Habitação Social no Brasil. SP: Estação Liberdade, 1998. 342p.

BRAGA, Ruy. A Política do Precariado: do populismo à hegemonia lulista. São Paulo: Boitempo: USP, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, 2012. 263p.

BRITO, Débora. Cotas foram revolução silenciosa no Brasil, afirma especialista. Agência Brasil. Publicado 27/05/18. Disponível <https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2018-05/cotas- foram-revolucao-silenciosa-no-brasil-afirma-especialista>. Acesso 19/04/21.

CAMPOS, Pedro. A ditadura dos empreiteiros. Tese (Doutorado em História Social). UFF, RJ, 2012. 584p.

CAMPOS, Pedro. Os empreiteiros de obras públicas e as políticas da ditadura para os trabalhadores da construção civil. Em Pauta, RJ, v. 12, n. 33, p. 65- 83, 2014.

CARNEIRO, Sueli. Gênero, raça e ascensão social. Estudos Feministas, 3, n.2, 1995. pp. 544-552.

CARPENTIERI, Yanina. Ciudades grandes, medianas y pequeñas de América Latina. Disponível: https://www.educ.ar/recursos/40387/distribucion-de-la-poblacion-urbanaen-america-latina. Publicado: 17/08/11. Acesso: 10/01/20.

CARRINHO, Rosana. Habitação de interesse social em aldeias indígenas. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo). UFSC, Florianópolis, 2010. 206p.

CARVALHO, Vladimir. Conterrâneos Velho de Guerra. 1992. Documentário.

CEPAL. Transformação Produtiva com Equidade. BIELSCHOWSKI, Ricardo (org.). Cinquenta Anos de Pensamento na CEPAL. RJ: Record, 2000. pp. 887-910.

CORIAT, Benjamin. Le procès de travail de type “chantier” et la rationalisation. Le travail en chantiers. Paris. 16-17 nov 1983, traduzido por Jorge Hajime Oseki, São Paulo, mimeo.

CHICAIZA, Henry. El buen vivir en mi hogar. TCC (Graduação em Arquitetura e Urbanismo). UNILA, PR, 2019. 148p.

CUNHA, Gabriel R. Assistência técnica habitacional com técnicas construtivas não convencionais. Epistemologias do Sul, PR, v.3, n. 1, p.142-163. 2019.

CUNHA, Gabriel R. O Programa Minha Casa Minha Vida em São José do Rio Preto/SP: estado, mercado, planejamento urbano e habitação. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo). Instituto de Arquitetura e Urbanismo/USP. São Carlos, 2014.

DAGNINO, R. Tecnologia social: contribuições conceituais e metodológicas. Campina Grande: EDUEPB, 2014. 317p.

DAGNINO, R. Neutralidade da ciência e determinismo tecnológico. Campinas: Editora da Unicamp, 2008. 280p.

DAVIS, Angela. Mulheres, Raça e Classe. SP: Boitempo, 2016. 244p.

DELGADO, Yasser Farrés; RUIZ, Alberto Matarán. Hacia una teoría urbana transmoderna y decolonial: una introducción.

Polis Revista Latinoamericana, n. 37, 2014. pp.1-20. Disponível em: http://journals.openedition.org/polis/9891. Acesso 07/05/2021.

DUSSEL, Enrique. Europa, Modernidade e eurocentrismo. LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 55-70.

EQUADOR. Ministerio de Desarrollo Urbano y Vivienda. 2020. Disponível <https://www.habitatyvivienda.gob.ec/proyecto-casa-para-todos/>. Acesso 06/05/2021.

FANON, Franz. Os condenados da terra. Juiz de Fora: editora UFJF, 2013. 376p.

FERRO, Sérgio. Arquitetura e Trabalho Livre. SP: Cosac Naify, 2006. 456p.

FIX, Mariana. Financeirização e transformações recentes no circuito imobiliário no Brasil. Campinas: Tese (Doutorado em Economia). Unicamp, SP, 2011. 288p.

GROSFOGUEL, Ramon. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas. Revista Sociedade e Estado, v.31 n. 1 Janeiro/abril, 2016. pp 25-49.

GONZALEZ, Lélia e HASENBALG, Carlos. Lugar de Negro. RJ: Marco Zero, 1982. 115p.

GUTIERREZ, Fernando Casado; MANIGLIO, Francesco; CARRIÓN, Andrea. El derecho a la vivienda en Bolivia. Reflexiones sobre su desarrollo constitucional, las políticas públicas y las críticas de diferentes actores sociales. Cuadernos Manuel Giménez Abad, nº 20, 2020. pp. 238-252

HALFEN, Vitor. Trabalho na Construção por encomenda estatal. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional). UFRJ, RJ, 2019. 343p.

HITCHCOK, Heny. Latin American architecture since 1945. NY: Moma, 1955. 212p.

IBGE. Tabelas de estimativas populacionais para os municípios e para as Unidades da Federação brasileiros em 01.07.2020. IBGE, 2020. Disponível: https://www.ibge.gov.br/ estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativasde-populacao.html?=&t=resultados. Acesso: 09 set. 2020.

JARDIM, Maria A. Presença de centrais e sindicatos no mercado financiero. Estud. sociol., Araraquara, v.16, n.31, p.321-339, 2011.

JOVER, Jorge Núñez. La Ciencia y la Tecnología como procesos sociales. Havana: Editorial Universitária Felix Varela, 2015. 245p.

KOPP, Anatole. Quando o moderno não era um estilo e sim uma causa. SP: Nobel, 1990. 253p.

LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber. BA: CLACSO, 2005. 130p.

LEMOS, Carlos. Alvenaria burguesa. SP: Nobel, 1989. 206p.

LUGONES, Maria. Colonialidad y género. Tabula Rasa, Bogotá, n. 9, p. 73-101, 2008.

MARIATEGUI, José. Sete ensaios de interpretação da realidade peruana. SP: Expressão Popular, 2008. 330p.

MARINI, Ruy. Dialética da Dependência. Petrópolis: Vozes, 2000. 295p

MARINI, Ruy. Subdesenvolvimento e revolução. Florianópolis: Insular, 2012. 272p.

MARX, Karl. Crítica da Economia Política. Livro 1: o processo de produção do capital. São Paulo: Boitempo, 2013.

MIGNOLO, Walter. A colonialidade de cabo a rabo. LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber. BA: CLACSO, 2005. pp.33-49.

MIGNOLO, Walter. La idea de América Latina. Barcelona: Gedisa, 2007. 241p.

MOASSAB, Andréia e BASTOS, Tiago. A falta de adequação das políticas habitacionais para as populações quilombolas. I Congresso Internacional Epistemologias do Sul. Foz do Iguaçu: UNILA, 2016. Apresentação oral.

MOASSAB, Andréia e CUNHA, Gabriel. Decolonizando o ensino de estruturas em arquitetura. Arquitextos. São Paulo, ano 19, n. 228.02. Disponível em: https://vitruvius.com.br/index.php/revistas/read/arquitextos/19.228/7389. Acesso 03/01/2021.

MOASSAB, Andréia e NAME, Leo. Por um ensino insurgente em arquitetura e urbanismo. Foz do Iguaçu: Edunila, 2020. p. 270-290.

NOGUEIRA, Priscila. Práticas de Arquitetura para Demandas Populares. Dissertação (Arquitetura e Urbanismo). Belo Horizonte, UFMG, 2010.

NOGUEIRA, Rodrigo. Entrevista à autora. Não publicada. Outubro, 2020.

OLIVEIRA, Francisco; BRAGA, Ruy; RIZEK, Cibele Saliba (Orgs.). Hegemonia às avessas: economia, política e cultura na era da servidão financeira. São Paulo: Boitempo, 2010. 400p.

PAVÃO, Sílvia (org). Pautando a efetividade da produção científica em ações afirmativas. Santa Maria: FACOS/UFSM, 2019. 266p.

PRADO, Fernando. A ideologia do desenvolvimento. Marília: Lutas Anticapital, 2020. 275p.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber. BA: CLACSO, 2005. pp 107-130.

RIBEIRO, Cláudio. Nós que lá estivemos, por vós esperávamos. Universidade à Esquerda [online]. Publicado 16/10/20. Disponível <https://universidadeaesquerda.com.br/coluna/nos-que-la-estivemos- por-vos-esperavamos/>. Acesso 28/10/20.

ROUCO, Alexis et al. Diseño participativo de la vivienda. Arquitectura y Urbanismo, vol. XXXVIII, no. 2, maio-agosto, 2017. Disponível <https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=376852683010>. Acesso 19/04/21.

SAMPAIO JR., Plínio. Desenvolvimentismo e neodesenvolvimentismo. Serviço Social & Sociedade [online]. n. 112, out/dez 2012. Disponível <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_artt ext&pid=S0101-66282012000400004&lng=en&nrm=iso>. Acesso 27/10/20.

SANTOS, Boaventura. A gramática do tempo. SP: Cortez, 2006. 211p.

SANTOS, Fábio. Além do PT. SP: Elefante. 2016. 240p.

SANTOS, Jocélio (org). O impacto das cotas nas universidades brasileiras (2004-2012). Salvador: CEAO, 2013. 280p.

SANTOS, Roberto. A armação do concreto no Brasil. Tese (Educação). Belo Horizonte, UFMG, 2008. p. 338.

SANTOS, Theotônio dos. Imperialismo y dependencia. México: Era, 1978. 491p.

SEGATO, Rita. Gênero e colonialidade. E-Cadernos CES, Coimbra, n. 18, p. 106-131, 2012.

SEGRE, Roberto. América Latina fim de milênio. SP: Studio Nobel, 1991. 326p.

SEGRE, Roberto. Ministério da Educação e Saúde. SP: Romano Guerra, 2013. 544p.

SHIMBO, Lucia Zanin. Habitação Social, Habitação de Mercado, a confluência entre Estado, empresas construtoras e capital financeiro. Tese (Arquitetura e Urbanismo), Escola de Engenharia de São Carlos - USP, São Carlos, 2010. 363p.

SOUZA, Manuela. O concreto armado nas edificações de Salvador no período entreguerras (1919-1938). Tese (Arquitetura e Urbanismo). UFBA, Salvador, 2017. 331p.

SPYER, Tereza. As conferências pan-americanas (1889-1928). SP: Alameda, 2013. 216p.

TELLES, Pedro. História da Engenharia no Brasil. RJ: Clavero, 1993. 510p.

WAISMAN, Marina. O interior da história. São Paulo: Perspectiva, 2013. 207p.

WALSH, Catherine. Interculturalidad y colonialidad del poder. CASTRO-GOMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (orgs.). El giro decolonial. Bogotá: Siglo del Hombre, 2007. p. 47-62.

ZEIN, Ruth e Bastos MARIA. Brasil: arquiteturas após 1950. SP: Perspectiva. 429p.

Published

2022-04-07

Issue

Section

Dossiê: Estudos decoloniais na arquitetura, no urbanismo, no design e na arte

How to Cite

Cunha, G. R. da, & Moassab, A. (2022). Modernity-coloniality in the construction of the techno-scientific hegemony of reinforced concrete in the dependent councountries. Pós. Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Arquitetura E Urbanismo Da FAUUSP, 29(54), e176921. https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.176921