Una encrucijada estética en Artigas: entre el realismo socialista y el concretismo

Autores/as

  • Raphael Grazziano Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v22i37p78-93

Palabras clave:

Artigas, João Batista Vilanova (1915-1985). Casa Olga Baeta. Casa Rubens de Mendonça. Realismo socialista. Concretismo.

Resumen

El artículo explora la posición ambivalente de Artigas en el debate político-cultural de la Guerra Fría durante la década de 1950, donde se oponían dos movimientos artísticos preponderantes. Por un lado, el realismo socialista, tendencia que ganó fuerza en la Rusia postrevolucionaria, sobre todo a partir de la subida al poder de Stalin, al colocarse como el nuevo arte de las masas proletarias, en las directrices de la política cultural común a diversos partidos comunistas. Y por otro lado, el concretismo, visto ya en aquel momento como una nueva vanguardia moderna de abstracción geométrica, aunque era atacado por los militantes comunistas, por sus supuestos vínculos “imperialistas”. Para demostrarlo, mapeamos el tratamiento que el arquitecto da a cada vertiente, por medio de dos fuentes simultáneas. Una se refiere a los textos y cursos dictados por Artigas, que permitieron percibir las transformaciones del significado que aquellos movimientos sufrieron a lo largo de su carrera. La otra es la de sus proyectos, donde estudiamos dos casas paradigmáticas: la casa Olga Baeta, de 1956, y la Rubens de Mendonça, de 1958. Aunque la primera sea normalmente vista como “realista socialista”, y la segunda como “concretista”, el análisis de los planos no permite una vinculación estricta con ninguna de estas. Ambas posiciones se encuentran en franco mestizaje en las dos casas y son desarrolladas de modo inconcluso, lo cual revelaría la encrucijada cultural en que Artigas se encontraba. Callejón sin salida presente en sus obras y textos, que concierne no sólo al desarrollo formal que cada frente le abría, sino también a su vinculación a proyectos políticos y nacionales de gran envergadura. 

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ARTIGAS, João Batista Vilanova. 1967. O desenho. In: J. B. V. Artigas. Caminhos da Arquitetura. São Paulo: CosacNaify, 2004, p. 108-118.

ARTIGAS, João Batista Vilanova. Liberdade para Odiléa. In: Acrópole, nº 338, ano 28. São Paulo: Editora Gruenwald, abr. 1967, p. 43-46.

ARTIGAS, João Batista Vilanova. 1970. Arquitetura e comunicação. In: J. B. V. Artigas. Caminhos da Arquitetura. São Paulo: CosacNaify, 2004, p. 132-138.

ARTIGAS, João Batista Vilanova. 1980. As posições dos anos 50. In: ARTIGAS, J. B. V. Caminhos da Arquitetura. São Paulo: CosacNaify, 2004, p. 151-166.

ARTIGAS, João Batista Vilanova. 1984. A função social do arquiteto. In: ARTIGAS, J. B. V. Caminhos da Arquitetura. São Paulo: CosacNaify, 2004, p. 183-231.

ARTIGAS, João Batista Vilanova. (set.) 1984. Depoimento. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração – Arquitetura moderna brasileira. São Paulo: CosacNaify, 2003, p. 217-225.

ARTIGAS por Artigas. Fortaleza: IAB-CE, 1985. 20 p.

ARTIGAS, João Batista Vilanova. Projetos digitalizados. 26 v. Organização Marlene Yurgel. São Paulo: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2010.

BARDI, Lina Bo. Tempos de grossura: o design no impasse. São Paulo: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, 1994. 79 p.

BAYEUX, Glória Maria. O debate da arquitetura moderna brasileira nos anos 50. 410 folhas. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1991.

BUZZAR, Miguel Antonio. João Batista Vilanova Artigas: elementos para a compreensão de um caminho da arquitetura brasileira, 1938-1967. São Paulo: Editora Unesp; Editora Senac, 2014. 455 p.

CROCKCROFT, Eva. Abstract expressionism, weapon of the Cold War. In: Artforum, v. 12, n. 10. Nova York: Artforum Editorial, 1974. p. 39-41.

DUDEQUE, Irã. Espirais de madeira: uma história da arquitetura de Curitiba. São Paulo: FAPESP; Studio Nobel, 2001. 440 p.

GABRIEL, Marcos. Vilanova Artigas: uma poética traduzida. 2 v. Dissertação (Mestrado) – Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos, 2003.

GRAEFF, Edgar (1977). A superação da dependência cultural. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração – Arquitetura moderna brasileira. São Paulo: CosacNaify, 2003, p. 277-280.

KAMITA, João Masao. Vilanova Artigas. São Paulo: CosacNaify, 2000. 128 p.

KOPP, Anatole. L’architecture de la période stalienienne. Grenoble: Presses Universitaires de Grenoble, 1978. 414 p.

MEDRANO, Leandro; RECAMÁN, Luiz. Vilanova Artigas: habitação e cidade na modernização brasileira. Campinas: Editora da Unicamp, 2014. 160 p.

MUSEUS de arte na luta ideológica. In: Fundamentos, São Paulo, ano III, n. 17. Jan. 1951, p. 42-43.

PEDROSA, Mário (dez. 1953). A arquitetura moderna no Brasil. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração – arquitetura moderna brasileira. São Paulo: CosacNaify, 2003, p.98-105.

PEDROSA, Mário (1957). Reflexões em torno da nova capital. In: AMARAL, Aracy (Org.). Dos murais de Portinari aos espaços de Brasília. São Paulo: Perspectiva, 1981, p. 303-316.

PEDROSA, Mário (set. 1959). Brasília, a cidade nova. In: AMARAL, Aracy (Org.). Dos murais de Portinari aos espaços de Brasília. São Paulo: Perspectiva, 1981, p. 345-353.

PIGNATARI, Décio (ago. 1957). Forma, função e projeto geral. In: AMARAL, Aracy (Org.). Projeto construtivo na arte: 1950-1962. Rio de Janeiro: Museu de Arte Moderna; São Paulo:

Pinacoteca do Estado, 1977. 357 p.

RIBEIRO, Demétrio; SOUZA, Nelson; RIBEIRO, Enilda (1956). Situação da arquitetura brasileira. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração – arquitetura moderna brasileira. São Paulo: CosacNaify, 2003, p. 203-207.

THOMAZ, Dalva. Um olhar sobre Vilanova Artigas e sua contribuição à arquitetura brasileira. 422 folhas. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.

O URBANISTA Rockfeller. In: Fundamentos, São Paulo, ano III, n. 18, mai. 1951, p. 28.

VILANOVA Artigas. São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 1997. 127 p.

WEBER, Raquel. A linguagem da estrutura na obra de Vilanova Artigas. 133 folhas. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.

Publicado

2015-06-02

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Grazziano, R. (2015). Una encrucijada estética en Artigas: entre el realismo socialista y el concretismo. Pós. Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Arquitetura E Urbanismo Da FAUUSP, 22(37), 78-93. https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v22i37p78-93