Relationship between universal, particular and singular in marxist feminist analyzes: by an integrative ontology

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2021.184118

Keywords:

Social Reproduction Theory, marxist feminism, totality, Dialectical-historical materialism, Mediation

Abstract

This theoretical-bibliographic article aims to develop, in defense of the historical-dialectical materialist method as a theoretical and political weapon of Marxist feminism, the proposal of integrative ontology from the unitary theory, the foundation of the Social Reproduction Theory (TRS). ). Therefore, we present the conflicts around the approximations and distances between feminism(s) and Marxism since the 1970s, as well as the critical dialogue of TRS with the double and triple systems. We analyze one of the elements that we consider most relevant in the method: the relationship between universal, particular and singular, using the key of the totality category. This relationship allows us, on the one hand, to emphasize the challenges posed by reality with regard to the levels of abstraction in the analysis of the concrete, as synthesis of multiple determinations; on the other hand, it helps in the development of critical dialogue with intersectionality and consubstantiality. This is a theoretical exercise that emphasizes the mediation category (particularity) as fundamental to think about the challenges posed to gendered and racialized sociability and the capitalist social totality, from a Marxist feminist perspective.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Lívia de Cássia Godoi Moraes, Universidade Federal do Espírito Santo

    Docente do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Política Social da Universidade Federal do Espírito Santo. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Trabalho e Práxis. Pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Teoria da Reprodução Social. Email: liviamoraes@outlook.com Orcid: https://orcid.org/0000-0001-8284-6605

References

ABREU, Maira; CASTRO, Bárbara (2019). Marxismos, feminismos, queer e sexualidades – Parte I. Crítica Marxista, n. 48.

AKOTIRENE, Carla (2018). O que é interseccionalidade? Belo Horizonte: Letramento.

ARRUZZA, Cinzia (2015). Considerações sobre gênero: reabrindo o debate sobre patriarcado e/ou capitalismo. Revista Outubro, n. 23.

ARRUZZA, Cinzia (2017). Funcionalista, determinista e reducionista: o feminismo da reprodução social e seus críticos. Campinas, CEMARX.

ARRUZZA, Cinzia (2019).Ligações perigosas: casamentos e divórcios entre marxismo e feminismo. São Paulo: Usina.

BHATTACHARYA, Tithi (2018). Como não pular a classe: reprodução social da força de trabalho e classe trabalhadora global. Medium, 07 mai. Disponível em <https://medium.com/feminismo-com-classe/como-n%C3%A3o-pular-a-classe-reprodu%C3%A7%C3%A3o-social-da-for%C3%A7a-de-trabalho-e-classe-de-trabalho-global-bcea36904835>. Acesso em 10 abr. 2021.

BHATTACHARYA, Tithi (2019). O que é a teoria da reprodução social? Revista Outubro, n. 32, 1º semestre.

CISNE, Mirla (2014). Relações sociais de sexo, “raça”/etnia e classe: uma análise feminista-materialista. Temporalis, Brasília (DF), ano 14, n. 28, p. 133-149, jul./dez.

COLLINS, Patricia Hill (2017). Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Parágrafo, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 6-17, jun. ISSN 2317-4919. Disponível em: <http://revistaseletronicas.fiamfaam.br/index.php/recicofi/article/view/559>. Acesso em: 25 fev. 2020.

COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma (2021).Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo.

COMBAHEE RIVER (2019). Manifesto do Coletivo Combahee River. Plural, 26(1), 197-207. Disponível em: <https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2019.159864>. Acesso em: 28 fev. 2020.

CRENSHAW, Kimberle (1989). Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. Universityof Chicago Legal Forum. Disponível em <https://chicagounbound.uchicago.edu/uclf/vol1989/iss1/8>. Acesso em 01 de março de 2020.

CRENSHAW, Kimberle (2017). Mapeando as margens: interseccionalidade, políticas de identidade e violência contra mulheres não brancas, Revista Subjetiva. Disponível em: <https://medium.com/revista-subjetiva/mapeando-as-margens-interseccionalidade-pol%C3%ADticas-de-identidade-e-viol%C3%AAncia-contra-mulheres-n%C3%A3o-18324d40ad1f>. Acesso em 01 de março de 2020.

DAVIS, Angela (2016). Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo.

DELPHY, Christine (2015). O inimigo principal: a economia política do patriarcado. Rev. Bras. Ciênc. Polít., Brasília, n. 17, p. 99-119, Ago. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/0103-335220151704>. Acesso em: 30 jan. 2020.

DEVREUX, Anne-Marie (2005). A teoria das relações sociais de sexo: um quadro de análise sobre a dominação masculina. Soc. estado, Brasília , v. 20, n. 3, p. 561-584, Dez. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922005000300004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 25 fev. 2019.

FALQUET, Jules (2019). A combinatória straight. Raça, classe, sexo e economia política: análises materialistas e decoloniais. Crítica Marxista, n. 48.

FEDERICI, Silvia (2021). O patriarcado do salário. São Paulo: Boitempo.

FERGUSON, Susan (2017). Feminismos interseccional e da reprodução social: rumo a uma ontologia integrativa. Campinas, CEMARX.

FERGUSON, Susan; MCNALLY, David (2017). Capital, força de trabalho e relações de gênero. Revista Outubro, n. 29, novembro.

GORENDER, Jacob (2013). Apresentação. In: MARX, Karl. O capital. Livro I. São Paulo: Boitempo.

HARTMANN, Heidi (1983). El infeliz matrimonio entre marxismo y feminismo: hacia uma unión más progressista. Teorya y practica, 12-1, mimeo.

HIRATA, Helena (2014). Gênero, classe e raça Interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo social, vol. 26, n. 1.

KERGOAT, Danièle (2010). Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. Novos estud. - CEBRAP, São Paulo, n. 86, p. 93-103, Mar. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002010000100005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 1º mar. 2020.

LUKÁCS, Georg (1970). O particular à luz do materialismo dialético. In: ___. Introdução a uma estética marxista: sobre a particularidade como categoria da estética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

MARCELINO, Giovanna; TORRE, Bruna Della (2020). Por um novo casamento entre feminismo e marxismo. Entrevista com Cinzia Arruzza e Tithi Bhattacharya. Crítica Marxista, n. 51.

MARKUS, György (2015). Marxismo e Antropologia. O Conceito de “essência humana” na filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular.

MARX, Karl (2012). O método da economia política. In:___. Grundrisse. São Paulo: Boitempo.

MARX, Karl (2013). O capital. Livro I. São Paulo: Boitempo.

MÉSZÁROS, István (2013). O conceito de dialética em Lukács. São Paulo: Boitempo.

MOJAB, Shahzad; CARPENTER, Sara (2019). Marxism, feminism, and “intersectionality”. Journal of Labor and Society, n. 22.

MORAES, Lívia de Cássia Godoi (2021). Capitalismo e patriarcado em pauta: aproximações e distanciamentos entre feminismo e marxismo. In: FERNANDES, Vinicius T.; ESQUENAZI, Arelys; MORAES, Lívia de Cássia G. (Orgs). Trabalho e práxis: novas configurações, velhos dilemas. Marília: Lutas Anticapital.

MORAES, Lívia de Cássia Godoi; ESQUENAZI, Arelys (2020). Epistemologias, práxis e desafios conjunturais nas relações entre feminismo(s) e marxismo In: MARTUSCELLI, Danilo Enrico (org.) Os desafios do feminismo marxista na atualidade. Chapecó: Coleção marxismo21.

RANIERI, Jesus (2004). Introdução. In: MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo.

RONCATO, Mariana Shinohara (2020). Working Poor japonês: trabalho imigrante dekassegui e suas transversalidades. Tese (doutorado em Sociologia). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas.

RUAS, Rhaysa Sampaio (2021). Teoria da Reprodução Social: apontamentos desde uma perspectiva unitária das relações sociais capitalistas. Revista Direito e Práxis, [S.l.], v. 12, n. 1, p. 379-415, mar. Disponível em: <https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/article/view/46086>. Acesso em: 03 abr. 2021.

SCOTT, Joan (2019). Gênero: uma categoria útil para análise histórica. In: BUARQUE DE HOLLANDA, Heloísa (org). Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempos.

SMITH, Sharon (2017). Uma agenda marxista para a interseccionalidade. Blog Junho. 3 de agosto. Disponível em <http://blogjunho.com.br/uma-agenda-marxista-para-a-interseccionalidade/>. Acesso em: 3 mar. 2020.

VOGEL, Lise (2013). Marxism and the oppression of women: toward a unitary theory. Chicago: HaymarketBooks.

VOGEL, Lise (2018). Beyond Intersectionality. Science&Society Vol. 82, No. 2, abril. Disponível em <https://doi.org/10.1521/siso.2018.82.2.275>. Acesso em 10 de março de 2021.

YOUNG, Iris (1992). Marxismo y feminismo, más alládel “matrimonio infeliz” (una critica al sistema dual). In: El cielo por assalto, año II, n. 4, mimeo.

Published

2021-12-22

Issue

Section

Marxism, feminism and social theory

How to Cite

Moraes, L. de C. G. (2021). Relationship between universal, particular and singular in marxist feminist analyzes: by an integrative ontology. Plural, 28(2), 132-158. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2021.184118