Organicom lança call for papers para os dossiês de 2023

2022-12-16

REVISTA ORGANICOM – No. 41 (JAN/ABR 2023)

Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas

Dossiê: “Mulheres e Feminismos: mundo do trabalho, organizações e sociedade”

Coordenação:

Profa. Dra. Maria Aparecida Ferrari – ECA-USP, São Paulo, Brasil 

Sheila Saraiva – Máster na Universidad de Córdoba, Espanha 

Data limite para submissão: 15/01/2023

Chamada de artigos

Discutir a participação das mulheres na sociedade é tarefa inegavelmente plural. Somos muitas, diversas e “difusas” como coletivo e, apesar dos grandes avanços e do vigor e renovação dos movimentos feministas, também plurais, muitos dos nossos direitos ainda não estão contemplados ou consolidados (Blay, 2017) e permanecem os desafios de representatividade, diálogo, equidade e justiça social nos diferentes espaços, públicos e privados. 

O referido Dossiê “Mulheres e Feminismos: mundo do trabalho, organizações e sociedade” trata de abrir um espaço para questionar a cultura patriarcal, colonial e misógina, assim como as desigualdades para fomentar mudanças, principalmente no mundo do trabalho, nas organizações e sociedade. 

Para o “call for papers” convidamos pesquisadores, docentes, estudantes de pós-graduação e profissionais para que apresentem estudos e investigações que contemplem os seguintes subtemas:

  1. Relações Públicas Feministas
  2. A mulher na Publicidade
  3. Violência contra a mulher
  4. Mulher na Política
  5. Mulheres Trans
  6. A mulher negra e interseccionalidades
  7. Mulher e etarismo nas organizações

 

 

ORGANICOM – no. 42 (MAI/AGO 2023)

Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas

Dossiê “Mensuração e Avaliação em Comunicação 

Organizacional e Relações Públicas”

Coordenação:

Dr. Alejandro ALVAREZ-NOBELL (Universidade de Málaga; Diretor do Monitor Latino-Americano de Comunicação – EUPRERA. ESPANHA)

Thomas STOECKLE (Bournemouth University & PR Academy London; Analytics & Insights Partner na Dot I/O Health. REINO UNIDO)

Dr. Antonio CASTILLO-ESPARCIA (Universidade de Málaga; Presidente da AIRP - Public Relations Research Association. ESPANHA)

Dra. Ana ADI (Quadriga University of Applied Sciences. ALEMANHA)

Data limite para submissão de artigos: 06.03.2023

Chamada de Artigos

Nas últimas décadas, a função de mensuração e avaliação ganhou relevância na gestão estratégica da comunicação nas organizações (Macnamara, 2023; Capizzo, 2022; Macnamara & Gregory, 2018; Adi & Stoeckle, 2021). Atualmente, o axioma clássico "não se pode gerenciar o que não é mensurável" não pode ser mais considerado na gestão do processo de comunicação.

No entanto, observa-se que os estudos sobre avaliação, enquanto etapa do planejamento estratégico de comunicação (matriz RACE), se desenvolveu de forma bastante desigual. Nos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha são mais de 80 anos de experiência, principalmente profissional (Lindenmann, 2005). Em 2021, a International Association for the Measurement and Evaluation of Communication (AMEC) comemorou seu 25º aniversario, inclusive criando um espaço para Acadêmicos e, em 2022, a Comissão de Mensuração do Institute for Public Relations também comemora seu 25º aniversário. No caso da Ibero-América, tomando como base cronológica os antecedentes mais significativos, podemos apontar Castillo e Álvarez-Nobell (2015); Álvarez-Nobell (2011); Álvarez-Nobell e Lesta (2010); Armendariz (2010); Cuenca (2010); Yanaze (2010) e Kunsch (1997), entre outros.

Em 2005, o volume 2 da revista Organicom (2005) tratou deste tema no Dossiê “Avaliação e mensuração em Comunicação Organizacional” com trabalhos muito significativos Xifra-Triadú (2005); Grunig (2005); Lopes (2005); Yanaze & Crepaldi (2005) que trouxeram as tendências no campo científico.

Este é um tema que, por sua relevância, suscita preocupação e também gera expectativas em quem aposta e investe nas organizações, pelas possibilidades e potencialidades que a gestão da comunicação oferece. E isso se deve, em parte, ao fato de que a digitalização tecnológica modificou e integrou processos comunicativos em torno de um mundo virtual, intensificando o valor e o impacto do significado de ações e mensagens sob fluxos e características fundamentalmente relacionais.

A mensuração e a avaliação conferem um papel estratégico e essencial àqueles que exercem a função de gestores da comunicação, pois são capazes de provar constantemente que sua tarefa agrega valor concreto aos objetivos organizacionais. Mas, para isso, é preciso assumir – e aplicar, tanto acadêmicos quanto corporativos (empresas, ONGs, provedores de pesquisa e agências de comunicação), um conjunto de pressupostos empíricos, teóricos e metodológicos que permitam compreender essa visão abrangente (e integrada) da mensuração e avaliação em comunicação estratégica. Esses pressupostos devem legitimar a função em relação integral com os processos de planejamento de comunicação que devem produzir os efeitos.

Assim, a Revista Organicom retoma o tema com o intuito de reunir estudos teóricos, aplicados e empíricos sobre a função, as práticas e as ferramentas de mensuração e avaliação no planejamento estratégico da comunicação, como atividade contínua, formativa e somativa em termos de resultados e em relação aos objetivos e propósito organizacionais, bem como aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), wicked problem ou novos contextos VICA - Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade que geram impacto econômico, social e ambiental.

Nesse sentido, serão aceitos artigos que atendam aos seguintes subtemas:

1 - Transformações em contextos, organizações e comunicação e seu impacto na mensuração e avaliação. Gestão de agendas e questões. Da responsabilidade social ao triplo impacto. Gestão de crises e potenciais conflitos.

2 - Avaliação em planejamento estratégico em comunicação: sistemas orientados a metas, propósito e objetivos. Perspectivas do Planejamento em comunicação e sistema de mensuração em nível organizacional. Mensuração do desempenho profissional. Tomada de decisão e sistemas de informação.

3 - A função da mensuração e avaliação na comunicação: antecedentes e evolução dos diferentes contextos. Padrões, dificuldades e conceituações (diagnosticar, investigar e avaliar). Avaliação formativa e somativa. Modelos de mensuração e avaliação: produção, exposição, impacto e participação. Níveis de Impacto. Indicadores e variáveis. Indicadores Chave de Desempenho de Comunicação (CKPI).

4 - Estratégias e ferramentas de mensuração e avaliação em contextos virtuais. Mapa de atores. Públicos, redes e comunidades Big Data, mídias sociais. Inteligência Artificial e aprendizado de máquina.

5 - Estratégias e ferramentas de mensuração e avaliação para o controle da agenda pública e incidência social: Avaliação do Lobby e Líderes de Opinião. Transparência e responsabilidade. Avaliação de patrocínios, imagem associada e gestão de eventos. Relacionamento com marketing e publicidade.

6 - Estratégias e ferramentas de mensuração e avaliação para o controle de agendas de mídia: gestão integral de conteúdo. Medindo a transmídia. Gestão de imprensa e assessoria de imprensa. Automações, aprendizado de máquina e inteligência artificial.

7 - Tendências e modelos de avaliação abrangentes. Evolução nos modelos existentes.

 

 

ORGANICOM – No. 43 (SET/DEZ 2023)

Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas

Dossiê “Comunicação, Cultura e Liderança nas Organizações”

Coordenação

Profa. Dra. Cleusa Scroferneker – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - Brasil

Dra. Rebeca Illiana Arévalo Martínez – Universidad Anáhuac - México 

Data limite para envio dos artigos: 30/06/2023

 

Chamada de artigos

A comunicação e as relações públicas constituem um pilar na criação, desenvolvimento, consolidação e alcance de objetivos de todos os tipos de instituições, organizações e agências que formalmente reúnem pessoas em torno de um objetivo comum. Uma de suas principais contribuições dentro e fora é gerar laços, laços que constroem uma comunidade em torno da qual criam suas ações e impactam a sociedade. Nesse sentido, liderança e cultura são elementos essenciais na comunicação organizacional e nas relações públicas.

A liderança é um processo através do qual os esforços das pessoas podem ser canalizados para metas ou objetivos (Hotgetts e Altman, 1995) e, mais importante, levando-os a fazê-lo com entusiasmo (Mintzberg, 1980). No entanto, a liderança pode ter múltiplas abordagens e diferentes tipos de liderança foram definidos, como os estilos de liderança de Reddin (1983), a liderança situacional de Hersey e Blanchard (1981), os estilos de liderança de Rensis Likert (1961); e até mesmo os tipos de liderança relacionados à cultura de diferentes nações (Hofstede, 1984).

Por seu lado, a cultura organizacional é um sistema que inclui tanto uma série de valores quanto alguns pressupostos explícitos ou implícitos que implicam a adequação das pessoas dentro de uma instituição ou organização. Existem diferentes tipos de cultura, como cultura de poder, posição, pessoa e tarefa (Handy, 1976); ou algumas outras tipologias de cultura organizacional como a de Cameron e Quinn (1999) que as agrupa em adhocrática, de clã, hierárquica e de mercado. De qualquer forma, é um processo pelo qual passa cada membro da organização e que possui três fases: pré-entrada, adaptação e metamorfose (Robbins, 1998). Para Schein (1988) a cultura permite que a organização se relacione com o meio ambiente e faz parte das atividades humanas, suas relações e realidade, tempo e espaço. Já Diez Gutiérrez (1996) confere diferentes funções à cultura organizacional como epistemológica, de adaptação, legitimadora, instrumental, motivadora, simbólica e reguladora.

E a Comunicação organizacional teve diferentes abordagens de acordo com sua evolução e também em seu desenvolvimento em diferentes países. Do conceito de imagem Costa (1971) ou reputação com Justo Villafañe (1984); da Comunicação Integrada como a trabalhou Margarida Khroling (1986); as relações públicas de Grunig (1992), Ferrari e França (2011), Castillo-Esparcia (2009); Comunicação Organizacional e Relações Públicas da Xifra (2002); o DirCom da Costa (2015); entre muitas outras abordagens.

Neste dossier, a Revista Organicom procura reunir investigação teórica, empírica e aplicada que tem como centro a temática da Comunicação, cultura e liderança na Comunicação Organizacional e Relações Públicas no contexto de instituições públicas, organizações privadas e sociedade civil. Nesse sentido, serão aceitos artigos que abordem os seguintes subtemas:

Tópicos

  1. Comunicação e cultura organizacional em relação à liderança.
  2. Relações públicas, cultura e liderança organizacional.
  3. Comunicação organizacional/relações públicas e liderança em instituições e organizações.
  4. Liderança e comunicação como eixos do desenvolvimento da cultura nas instituições e organizações.
  5. O papel da cultura organizacional nas estratégias de relações públicas.
  6. Liderança para relações públicas em contextos multiculturais.
  7. A interculturalidade e o seu impacto na liderança e comunicação nas organizações e instituições.
  8. Cultura, comunicação organizacional/relações públicas e liderança em organizações da sociedade civil.
  9. Metodologias de investigação, indicadores e ferramentas de avaliação da cultura organizacional, relações públicas/comunicação organizacional e/ou liderança.
  10. Pesquisa aplicada, cases de sucesso em comunicação organizacional/relações públicas relacionadas à cultura e liderança.
  11. Comunicação, cultura e liderança na comunicação organizacional/relações públicas no âmbito digital.