Você está aqui: o turismo, de Stendhal a Houellebecq
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-3976.v1i2p4-14Palavras-chave:
Houellebecq, literatura francesa, Stendhal, turismoResumo
O presente artigo debruça-se sobre os dois volumes de Mémoires d’un touriste (1838), de Stendhal, bem como Lanzarote et autres textes (2000), de Michel Houellebecq, com o intuito de mapear a evolução e os efeitos da indústria do turismo na sociedade francesa (e, por extensão, ocidental). Os 162 anos que separam uma obra da outra ilustram dois momentos antipodais na sociedade francesa e na lógica das relações interpessoais que a perpassam e a constituem. Nesse sentido, uma aproximação entre Stendhal e Houellebecq revela a passagem da ebulição de classe republicana ao esvaziamento apático e liberal dos dias atuais – um movimento que será aqui analisado sob o prisma do narrador-turista.Downloads
Referências
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