O protagonismo negro enfim faz sucesso: a autorrepresentação em Medida Provisória e Marte Um

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v18i2p87-109

Mots-clés :

autorrepresentação preta, Cinema brasileiro contemporâneo, Marte Um, Medida Provisória

Résumé

O artigo aponta um acontecimento midiático inédito: em 2022 dois filmes dirigidos e atuados por pessoas negras chegaram ao mainstream, Medida Provisória, de Lázaro Ramos, com 500 mil espectadores e Marte Um, de Gabriel Martins, o indicado brasileiro ao Oscar. Obras distintas em termos estéticos e de objetivos, ambas apontaram caminhos, construindo visualidades contra hegemônicas sobre as populações pretas e pobres do país, e dialogaram com público e crítica. A partir de um rápido exame sobre a presença negra no cinema brasileiro, da experiência diversa de seus realizadores, apontamos como a construção dos filmes estabelece, na forma da distopia ou da vida comum, outros lugares e imagens, num gesto político de recusa da violência.

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Biographie de l'auteur

  • Sheila Schvarzman, Universidade Anhembi Morumbi

    Historiadora. Bolsista Produtividade CNPQ. Professora do PPGCOM UAM- SP. Líder do GP CNPQ “O cinema e o Audiovisual no Brasil e as imagens do Brasil no Audiovisual”. Coordena o ST da Socine Políticas, economias e culturas do audiovisual no Brasil.

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Publiée

2024-08-30

Numéro

Rubrique

Dossiê

Comment citer

Schvarzman, S. (2024). O protagonismo negro enfim faz sucesso: a autorrepresentação em Medida Provisória e Marte Um. MATRIZes, 18(2), 87-109. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v18i2p87-109

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