Quando todos os gatos são pardos: estética e ética na ficção contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2594-5963.lilit.2006.114662Palavras-chave:
Ficção contemporânea e História, reflexão sobre os limites, Estética e Ética na ficção contemporânea, Memorial do Convento, reflexões estéticas e éticasResumo
A produção literária das últimas décadas, tanto em Portugal quanto em outros países, coloca alguns problemas de ordem teórica para a reflexão de críticos, ensaístas, estudantes, professores de literatura e leitores em geral. É frequente que autores de romances, peças de teatro e até mesmo poetas se inspirem em personalidades e / ou em fatos históricos, recriando-os com a plenitude de liberdade que a arte proporciona. Tal procedimento, que não é novo, tem, contudo, recebido, nos dias de hoje, um tratamento diferente do habitual. As fronteiras tradicionalmente reconhecidas entre diferentes âmbitos do saber - poesia/ficção e história, por exemplo, ou, numa formulação mais abrangente, entre arte e história - parecem ter caído por terra em romances de José Saramago e em outros romancistas contemporâneos, ditos pós-modernos. Tal fenômeno da criação artística, praticado hoje de forma massiva em todas as modalidades da arte - e com êxito de recepção - é, neste texto, analisado e problematizadoDownloads
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Publicado
2006-12-10
Edição
Seção
Artigos
Como Citar
Garcez, M. H. N. (2006). Quando todos os gatos são pardos: estética e ética na ficção contemporânea. Língua E Literatura, 28, 171-185. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5963.lilit.2006.114662