Does the good man do injustice voluntarily? In defense of Plato’s Lesser Hippias
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v0i16p35-60Palavras-chave:
Plato, Socrates, knowledge of good and bad, justice, will, powerResumo
Uma questão básica ainda se coloca aos leitores do Hípias menor de Platão: como lidar com a conclusão final do diálogo, de que o homem bom pratica a injustiça voluntariamente, que parece profundamente inconciliável com o princípio atribuído a Sócrates de que “ninguém erra de propósito”. Contudo, se investigamos o texto mais de perto, encontramos indícios de que o posicionamento de Sócrates não é nem paradoxal nem contraditório com as posições filosóficas que ele estabelece nas outras obras de Platão. Ao contrário, o diálogo chega a uma conclusão definitiva. O homem justo se recusa a praticar a injustiça precisamente porque ele não deseja (βούλεσθαι) fazê-lo. O conhecimento do que é bom ou ruim (em outras palavras, do que favorece ou prejudica a alma) ativa exclusivamente o desejo pelo bem e, consequentemente, o poder de produzi-lo.Downloads
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Publicado
2012-11-25
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Stefou, K. (2012). Does the good man do injustice voluntarily? In defense of Plato’s Lesser Hippias. Letras Clássicas, 16, 35-60. https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v0i16p35-60