Mary Montagu e a inoculação da varíola na Inglaterra no século XVIII
DOI:
https://doi.org/10.11606/khronos.v0i5.142399Palavras-chave:
Mary Montagu, Inoculação, Varíola, Gênero, OrientalismoResumo
Quando pesquisamos o tema da inoculação na Inglaterra, encontramos menção a mais nomes masculinos do que à mulher com papel de destaque na disseminação desse procedimento. Trata-se de Mary Wortley Montagu (1689–1762), escritora e defensora desse método que ela conheceu no Império Otomano. Diante do pouco destaque concedido a ela, a proposta deste artigo é apresentar a figura de Montagu, a sua história pessoal com a varíola, sua defesa do procedimento de inoculação na Inglaterra e a forte oposição sofrida por ela. Dentre os opositores, figuravam membros da Royal Society e do College of Physicians, que contribuíam certamente para alimentar a repulsa de Montagu em relação à categoria médica.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution na modalidade "Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional" (CC BY-NC 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Qualquer dúvida ou reclamação sobre direitos autorais devem ser direcionadas ao Conselho Editorial o qual apreciará e se manifestará conforme as diretrizes do Committee on Publications Ethics (COPE).