DISTÚRBIOS DE LINGUAGEM ASSOCIADOS À SURDEZ
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.50389Palavras-chave:
fonoaudiologia, epidemiologia, surdez, perda auditiva, linguagem.Resumo
Objetivo: verificar a associação de alteração de linguagem relacionada à perda auditiva edescrever a relação com o tipo de sexo, queixa clínica, tipo e grau de perda auditiva. Método:Trata-se de estudo retrospectivo, realizado com prontuários de pacientes atendidos entre julhode 1998 e julho de 2008, totalizando 482 sujeitos. Foram utilizados os dados: idade; sexo;região de residência; queixa/manifestação na linguagem; diagnóstico etiológico; déficit delinguagem e fala e distúrbio de audição. Resultados: prevalência do sexo masculino (56%); comfaixas entre três a cinco (32,8%) e seis a onze anos (32,8%); com queixa principal a alteraçãoda linguagem oral (57%); perda auditiva neurossensorial (66,3%) de grau profundo (32,8%)bilateral, de etiologia orgânica (41,7%). Uma associação entre alteração de linguagem com ograu de perda auditiva e a queixa de linguagem foi estatisticamente significante (< 0,001).Conclusão: houve associação da alteração de linguagem com o grau de perda auditiva e aqueixa de linguagem.Downloads
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