Saúde bucal na Estratégia Saúde da Família no município de São Paulo: perspectiva do usuário
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.19987Palavras-chave:
saúde bucal coletiva, Programa Saúde da Família, percepção do usuárioResumo
O presente trabalho trata da recente inserção da saúde bucal no Programa Saúde da Família (PSF) identificando as opiniões, percepções e necessidades dos usuários adultos da UBS Vila Espanhola, município de São Paulo. Para sua realização foi feita uma pesquisa qualitativa, composta pelas seguintes etapas: observação sistemática das atividades da equipe de saúde bucal da UBS e entrevista com os usuários adultos, maiores de 18 anos, que tiveram algum tipo de atendimento odontológico na UBS nos últimos 6 meses. Na fase de análise optou-se pela técnica de análise de conteúdo de Bardin. Percebeu-se que a inserção do PSF aumentou o acesso da população estudada na região da UBS, o que trouxe maior demanda por serviços especializados em odontologia. Contudo, os usuários não estavam conseguindo utilizar esses serviços de atenção secundária em saúde bucal. Algumas insatisfações foram detectadas: a constante troca de dentistas na equipe, comprometendo o vínculo, assim como os critérios e prioridades nos atendimentos. A inserção da saúde bucal no PSF trouxe alguns avanços, porém precisa ser constantemente reavaliada para realmente conseguir atingir suas principais propostas, como a integralidade da atenção, a equidade, entre outras.Downloads
Referências
Pinto VG. Epidemiologia das Doenças Bucais no Brasil. In: Kriger L, organizador. Promoção de Saúde Bucal: paradgima, ciência, humanização. 3° ed. São Paulo; Artes Médicas; 2003. p.1-24.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; Anuário Estatístico do Brasil,20O3. Rio de Janeiro, 2004.
Moysés SJ, Nascimento AC, Gabardo MCL, Dittrich R. Apontamentos para estudos e debates sobre a Estratégia Saúde da Família. In: Moysés ST, Kriger L, Moysés SJ, coordenadores. Saúde Bucaldas Famílias, trabalhando com evidências. São Paulo: Artes Médicas, 2008, p.47-64.
Turato ER, Ricas J, Fontanella BJB. Amostragem por Saturação em Pesquisas Qualitativas de Saúde: contribuições teóricas. Cad Saúde Pública. Rio de Janeiro, 24(1): 2008.
Yin RK. Estudos de caso: planejamento e métodos. 3 ª ed., Porto Alegre: Bookmam,2005. 212p
Zioni F, Souza DV: “Pesquisa social: métodos aplicados ao saneamento”. In: Philippi, AJ ( Org.). Saneamento, Saúde e Ambiente – fundamentos para um desenvolvimento sustentável. 1ª Ed., Barueri, SP, Ed. Manole, 2005, p. 599-622.
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. 8.ed. São Paulo/ Rio de Janeiro: Hucitec, 1994.
Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2000.
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços Odontológicos: prevenção e controle de riscos. Brasília, DF, 2006.
Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização – PNH. Brasília, DF, 2004.
Rosa AL, Ferreira CM. Ansiedade Odontológica: nível de ansiedade, prevalência e comportamento dos indivíduos ansiosos. Rev Bras Odontologia. São Paulo, 1997.
Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Básica. Departamento de Atenção Básica. Saúde Bucal. Brasília, DF, 2006 (Cadernos de Atenção Básica n.17).
Frazão P, Narvai PC. Saúde bucal no Sistema Único de Saúde : 20 anos de lutas por uma política pública. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v.33 n.81, jan./abr. 2009.
Figueiredo N, Goes PSA. Construção da atenção secundária em saúde bucal: um estudo sobre os Centros de Especialidades Odontológicas em Pernambuco, Brasil. Cad de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v.25, n.2, p.259-267, fevereiro de 2009.
Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia Prático do Programa de Saúde da Família. Brasília, DF, 2001.
Pelicioni MCF. Educação em Saúde e Educação Ambiental: estratégias de construção da escola promotora da saúde[tese de livre-docência]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP, 2000.
Zioni F, Chioro A; Almeida, ES. Políticas Públicas e Organização do Sistema de Saúde: Antecedentes, Reforma Sanitária e o SUS. In: Westphal MF, Almeida ES, organizadores. Gestão de Serviços de Saúde. 1ª ed. São Paulo; Edusp; 2001.
São Paulo (cidade). Secretaria Municipal de Saúde. Coordenação da Atenção Básica. Área Técnica de saúde Bucal. Diretrizes para a Atenção em Saúde Bucal: crescendo e vivendo com saúde bucal. São Paulo, 2009.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis