Desordens músculo-esqueléticas em adolescentes trabalhadores

Autores

  • Vanusa Caiafa Caetano Universidade Federal de Juiz de Fora; Faculdade de Medicina; Departamento de Fisioterapia
  • Luiz Cláudio Ribeiro Universidade Federal de Juiz de Fora; Departamento de Estatística
  • Danielle Teles da Cruz Universidade Federal de Juiz de Fora; Faculdade de Medicina; Departamento de Fisioterapia
  • Carmen Ildes Rodrigues Fróes Asmus Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Estudos em Saúde Coletiva

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.19889

Palavras-chave:

Fisioterapia, adolescente trabalhador, desordens músculo-esqueléticas

Resumo

O trabalho infantil é um fenômeno mundial de grandes proporções, especialmente em países subdesenvolvidos. Estima-se, em todo o mundo, que 352 milhões de crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos são economicamente ativos, incluindo trabalho remunerado, não-pago, ilegal e informal. Assim, o objetivo é descrever a prevalência de desordens no sistema músculo-esquelético em um grupo de adolescentes inseridos no Programa de Formação Profissionalizante na "Casa do Pequeno Jardineiro", na cidade de Juiz de Fora, MG. O método constou de observação, análise e descrição das posturas adotadas durante o processo de trabalho, aplicação de um questionário de identificação das condições de vida e trabalho e a realização do teste de flexão em pé (TFP). A amostra total foi dividida em três grupos, avaliando a ocorrência de dor e/ou desconforto nos ombros, nos cotovelos, nos quadris ou coxas e nos pés, retração dos grupos musculares tríceps sural e isquiotibiais, presença de dor e/ou desconforto nos quadris ou coxas associado à retração dos grupos musculares tríceps sural e isquiotibiais. Em conclusão, os adolescentes submetidos a uma carga de trabalho elevada apresentaram maior freqüência de desordens no sistema músculo-esquelético.

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Publicado

2008-12-01

Edição

Seção

Pesquisa Original