Crianças nascidas após emprego de técnica de fertilização assistida

Autores

  • Marcia de Freitas Hospital Israelita Albert Einstein
  • Conceição Aparecida de Mattos Segre Hospital Albert Einstein; Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa
  • Jonathas Soares Borge Rede Latino Americana de Reprodução Assistida
  • Sidney Glinav Universidade de Campinas; Departamento de Urologia
  • Claudio Leone Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento Saúde Materno-Infantil
  • Arnaldo Augusto Franco de Siqueira Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento Saúde Materno-Infantil -Arnaldo Siqueira

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.19885

Palavras-chave:

Infertilidade, técnicas reprodutivas, fertilização in vitro, gêmeos, idade gestacional, neonatologia

Resumo

OBJETIVO: Caracterizar mulheres e recém-nascidos que foram submetidos ao processo de reprodução assistids. MÉTODO: Estudo descritivo, retrospectivo para coleta de dados e prospectivo para análise, em mulheres submetidas a duas diferentes técnicas de reprodução assistida no Centro de Reprodução Humana do Hospital Israelita Albert Einstein no período de janeiro de 1995 a Dezembro de 2003. Foram selecionados todos os casos de sucesso e término do parto que ocorreram na Instituição no período. RESULTADOS: no período analisado, ocorreram 2448 procedimentos, sendo 439 de fertilização in vitro e 2009 de injeção intracitoplasmática de esperma. A taxa de sucesso variou de 25 a 30%. Não houve diferenças significativas entre os dois métodos estudados quanto aos resultados perinatais. Maior morbidade foi observada entre os nascimentos múltiplos em relação aos únicos. CONCLUSÕES: as técnicas de reprodução assistida não interferiram nos resultados perinatais. A prematuridade foi o fator determinante de maior morbimortalidade entre os múltiplos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

OMS - Organização Mundial da Saúde. Manual da classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde: 10ª revisão. São Paulo: Edusp; 1997.

Glina, S, Soares JB, Meirelles AJC, Antunes Jr A. Reprodução humana. In Segre CAM. Perinatologia. Fundamentos e prática. São Paulo: Sarvier; 2002.p. 3-14.

Gunby J, Daya S. IVF Directors Group of the Canadian Fertility and Andrology Society. Assisted reproductive technologies (ART) in Canada: 2001results from the Canadian ART Register. Fertil Steril. 2005. 84(3):590-9.

Reddy UM, Wapner RJ, Rebar RW, Tasca RJ. Infertility, assisted reproductive technology, and adverse pregnancy outcomes: executive summary of a National Institute of Child Health Human Development Workshop. Obstet Gynecol. 2007;109(4): 967-77.

Jones KL. Smith’s recognizable patterns of human malformation. 6th ed. Philadelphia: Elsevier Saunders; 2006.

Klip H, Burger CW, de Kraker J, vanLeeuwen FE. Risk of cancer in the offspring of women who underwent ovarian stimulation for IVF. Hum Reprod. 2001;16(11):2451-8.

Lerner-Geva L, Toren A, Chetrit A, Modan B, Mandel M, Rechav G, Dor J. The risk for cancer among children of women who underwent in vitro fertilization. Cancer. 2000;88(12):2845-7.

Brinton LA, Lamb EJ, Moghissi KS, Scoccia B, Althuis M, Mabie J, Westhoff C. Ovarian cancer risk associated with varying causes of infertility. Fertil Steril2004; 82(2):405-14.

Burkman RT, Tang MC, Malone KE, Marchbanks PA, McDonald JA, Folger SG, et al. Infertility drugs and the risk of breast cancer: findings from the National Institute of Child Health and Human Development Women’s Contraceptive and Reproductive Experiences Study. Fertil Steril. 2003; 79(4):844-51.

CDC- Centers for Disease Control. Assisted Reproductive Technology. 2007. [texto na Internet] 2006 [citado 2008 jan10]. Disponível em: http://www.cdc.gov/art/

ESHRE – European Society of Human Reproduction & Embriology [texto na Internet] 2006 [citado 2008 jan10]. Disponível em: http://www.eshre.com/emc.asp?pageId=195.

Rede Lara - Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida. Registro Latino-americano da. [texto na Internet] 2006[citado 2008 jan10]. Disponível em: http://www.redlara.com/REGISTRO.ASP

Olmed B, Chllik C, Kopelman S. Definición y causas de la infertilidad. Rev Colomb Obstet Ginecol. 2003;54(4):1-3.

Kazaura M, Lie RT, Skjaerven R. Paterna lage and the risk of birth defects in Norway. Ann Epidemiol. 2004; 14(8):566-60.

Rolf C, Nieschlag E. Reproductive functions, fertility and genetic risks of ageing men. Exp Clin Endocrinol Diabetes. 2001;109(2):68-74.

Shevell T, Malone FD, Vidaver J, PorterTF, Luthy DA, Comstroch CH et al. Assisted reproductive technology and pregnancy outcome. Obstet Gynecol. 2005;106(5 Pt 1):1039-45.

Lynch A., McDuffie R, Jr, Murphy J, Faber K, Orleans M. Preeclampsia in multiple gestation: The role of assisted reproductive technologies. Obstet Gynecol. 2002;99(3):445-51.

Silva JLP, Bahamondes L. Reprodução assistida como causa de morbidade materna e perinatal. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005. 27(12): 759-67.

Schieve LA, Reynolds MA What is the most relevant standard of success in assisted reproduction? Challenges in measuring and reporting success rates for assisted reproductive technology treatments: what is optimal? Hum Reprod. 2004;19(4):778-82.

Bonduelle M, Ponjaert I, Steirteghem AV, Derde MP, Devroey P, Liebaers I. Developmental outcome at 2 years of age for children born after ICSIcompared with children born after IVF. Hum Reprod. 2003;18(2):342-50.

Schieve LA, Ferre C, Peterson HB, Macaluso M, Reynolds MA, Wright VC. Perinatal outcome among singletons conceived through assisted reproductive technology in the United States. Obstet Gynecol. 2004;103(6):1144-53.

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sidra - Tabela 2466 – pessoas de 10 anos ou mais por estado civil, situação de domicilio, condição de convivência e grupos. [texto na Internet]2006 [citado 2008 jan10]. Disponível em: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=t&c=2466.

Buckett WM, Chian RC, Holzer H, Dean N, Usher R, Tan SL. Obstetric outcomes and congenital abnormalities after in vitro maturation, in vitro fertilization, and intracytoplasmic sperm injection. Obstet Gynecol. 2007;110(4):885-91.

Wagenaar K, Huisman J, Cohen-KettenisPT, Delemarre-van de Waal HA. Anoverview of studies on early development, cognition, and psychosocial well-being in children bornafter in vitro fertilization. J Dev Behav Pediatr. 2008;29(3):219-30. Review.

Pereira RJS, Abreu LC, Valenti VE, Albuquerque WDM, Pereira SC, Araújo R, et al. Freqüência de malformações congênitas das extremidades em recém-nascidos. Rev Bras Crescimento Desenvol Hum. 2008; 18(2): 155-162.

Kahn B, Lumey LH, Zybert PA, Lorenz JM, Cleary-Goldman J, D’Alton ME, et al. Prospective risk of fetal death insingleton, twin, and triplet gestations: implications for practice. Obstet Gynecol. 2003;102(4):685-92.

Downloads

Publicado

2008-12-01

Edição

Seção

Pesquisa Original