A comunicação entre os profissionais de pediatria e a criança hospitalizada
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.19757Palavras-chave:
Comunicação, Criança hospitalizada, Relação profissional-paciente, Cuidado infantil, PediatriaResumo
O estudo trata das dificuldades de comunicação entre profissionais de saúde e pacientes pediátricos em situação de hospitalização. Considerando que uma comunicação efetiva implica o reconhecimento mútuo, buscamos o ponto de vista tanto dos pacientes e seus familiares quanto dos profissionais, para entender como se dá a comunicação entre um e outro e como se estabelecem as relações entre ambos. Dado o problema da pesquisa, a metodologia é qualitativa e o método, o estudo de caso. O trabalho de campo foi desenvolvido em um hospital público universitário na cidade de São Paulo. Foram selecionadas para estudo duas crianças em idade escolar e que permanecessem internadas por um período maior do que uma semana. Foi feito um acompanhamento sistemático de cada uma das crianças, por meio da técnica de observação, e foram entrevistados seus acompanhantes e os profissionais envolvidos em seu cuidado e tratamento, englobando parte significativa do universo de comunicação interpessoal da criança hospitalizada. Verificamos que a comunicação se estabelece preferencialmente entre o profissional e o acompanhante, em função da criança, mas nem sempre com a participação desta, deixando a criança em um plano secundário no campo das relações.Downloads
Referências
Bordin IAS, Corrêa MCMR. Ansiedade da criança hospitalizada: ausência ou dificuldade na relação equipe-paciente? Rev Paulista de Pediatria. 1990; 29:67-70.
Helman CG. 2ª ed. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artes Médicas; 1994.
Tosta RM. A atividade lúdica da criança no contexto da internação hospitalar. Boletim Clínico da Faculdade de Psicologia da PUC-SP; 1997.
Sadala MLA, Antônio ALO. Interagindo com a criança hospitalizada: utilização de técnicas de medidas terapêuticas. Revista Latino Americana de Enfermagem. 1995;3(2):93-106.
Viegas D. Relação pediatra-paciente. Revista Sinopse de Pediatria. 2000;3.
Hofling CK et al. Enfermaria psiquiátrica. 2ª ed. México: Interamericana; 1970.
Winnicott DW. A criança e o seu mundo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar; 1975.
Ruesch J. Comunicación terapeutica. Buenos Aires: Paidós; 1964.
Mouth RG., Silva SLA. Repercussões psicológicas da hospitalização na criança e sua família. Pediatria Moderna 1984;19(8):387-91.
Becker H. Métodos de pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec; 1994.
Da Matta R. O ofício do etnólogo, ou como ter“anthropological blues”. In: Nunes E, organizador. A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método de pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar; 1978. p. 23-35.
Foot-Whyte W. Treinando a observação participante. In: Guimarães AZ, organizadora. Desvendando máscaras sociais. 2ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves; 1980. p.77-86.
Sarti CA. Porque usar técnicas etnográficas no mapeamento. In: Lescher AD, Sarti CA, Bedoian G, Adorno RCF, Silva SL. Cartografia de uma rede. reflexões sobre um mapeamento da circulação de crianças e adolescentes em situação de rua da cidade de São Paulo. São Paulo/Brasília: Projeto Quixote-UNIFESP/FSP-USP/Fundo das Nações Unidas para o Controle Internacional de Drogas-UNDCP/Ministério da Saude-Governo Federal; 1998. p.3-7.
Velho G. Observando o familiar. In: Nunes EO, organizador. A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método de pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar; 1978. p. 37-46.
Piaget J. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro: Zahar; 1976.
Rappaport CR, Fiori WR, Davis C. Teorias do desenvolvimento: conceitos fundamentais. Vol. 1. São Paulo: EPU; 1981.
Pereira SR. (Re)Construindo o hospital: a ótica da criança portadora de doença renal crônica.[tese]. São Paulo (SP): Programa de Pós Graduação em Enfermagem da UNIFESP; 1999.
Víctora CG, Knauth DR, Hassen MNA. Pesquisa qualitativa em saúde. Porto Alegre: Tomo Editorial; 2000.
Santos MER. (organizadora) O impacto emocional da hospitalização da criança. J. Ped 1984;56(5):341-44.
Santos MER. A hospitalização da criança: a visão do familiar. J. Ped 1984; 56(6):391-94.
Trezza EMC, Trezza E. Prejuízos emocionais à criança hospitalizada. Pediatria. 1985;7:181-83.
Huizinga J. Homo ludens. 4ª ed. bras. São Paulo: Perspectiva; 1996 [1938].
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis