Retrato do fim do século: homem, terra e trabalho em Nova Ponte/MG e a problemática dos deslocamentos

Autores

  • Vicente de Paulo da Silva Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1616.v13i14p297-320

Palavras-chave:

Barragem, Cerrado, Trabalho, Bóia-fria

Resumo

O presente artigo constitui uma contribuição para o entendimento do que era Nova Ponte, com suas peculiaridades, na segunda metade do século XX e, principalmente, como era a cidade no momento em que materializou o projeto de construção da barragem, o qual destruiu toda a cidade velha. A realidade descrita aqui representava os efeitos das transformações em curso no campo brasileiro, e nas áreas de cerrado especificamente, em que esse pequeno município da região do Alto Paranaíba apresentava as condições propícias à implementação do projeto nacional de aproveitamento racional das áreas de cerrado: disponibilidade de área coberta com esse domínio e uma coletividade de moradores de baixa renda prontos a comporem uma nova relação de trabalho imposta por essa forma de ocupação, dita racional, representada pelo bóia-fria. Muitas das experiências descritas foram baseadas em nossa dissertação de mestrado, defendida na Universidade de São Paulo - USP, sob o título Destruição e Reconstrução Simbólica em Tempos de Modernização.

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Publicado

2007-06-01

Edição

Seção

nao definida