Formas de trabalho “não capitalistas” no capitalismo: sobrevivência histórica ou parte integrante?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2021.159326Palavras-chave:
Capitalismo, Modos de Produção, Formas de TrabalhoResumo
O presente artigo tem como objetivo fazer uma pequena contribuição para uma discussão já clássica entre os autores — ditos ou reconhecidos — marxistas, afinal, as chamadas formas não capitalistas de trabalho, isto é, que não são remuneradas na forma de um salário (servidão, escravidão, trabalho voluntário) consiste numa sobrevivência de outros meios de produção ou são parte integrantes do capitalismo? Desta forma, situamos argumentos tanto de um lado da questão quanto de outro, mostrando diferentes vertentes às quais autores marxistas se vinculam. O texto está dividido em três partes: uma breve introdução, uma análise da questão da acumulação primitiva em Marx e, por fim, uma análise de autores que pensaram a questão das formas de trabalho e seus dilemas. Nesta terceira parte, também se levanta certos problemas mais atuais e propostas que levem em consideração debates políticos como a reforma da previdência e a reforma trabalhista.
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