Por uma linguagem mais humana: coletivos ciberfeministas e críticas à abordagem das minorias em notícias na web
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2021.159228Palavras-chave:
Comunicação, Mídia, Ciberfeminismo, Think OlgaResumo
Como as mulheres tendem a ser representadas nos meios de comunicação? De que forma os recortes raciais, de gênero e de classe são evidenciados nas notícias? Quais são as consequências da má representação dos membros de comunidades marginalizadas para suas ascensões sociais? Partindo de questões como estas, o seguinte artigo se propõe a analisar notícias sobre mulheres e grupos minoritários veiculadas em portais populares, a fim de destacar como a linguagem pode colaborar para a manutenção de determinados estereótipos. Para isso, recorre ao fenômeno contemporâneo dos coletivos ciberfeministas de informação, sobretudo o portal brasileiro Think Olga e o projeto Minimanual do Jornalismo Humanizado, aplicando as recomendações de comunicólogas feministas para o desenvolvimento de um discurso jornalístico que fomente mudanças sociais.
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