Retratando o musicar do bumba meu boi no audiovisual
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2021.175861Palavras-chave:
Bumba meu boi, Audiovisual, Tradução, Musicar, ExperiênciaResumo
Este artigo apresenta reflexões sobre como a prática do musicar (Small 1998) e o caráter participativo (Turino 2008) do bumba meu boi são traduzidos na linguagem audiovisual (Romero e Villela 2018) nas produções Guriatã – direção de Renata Amaral (2018) –, Taquaras, Tambores e Violas – direção de Hidalgo Romero (2018) – e Brilho da Noite , direção de Priscila Ermel (2004). O artigo expõe quais musicares dessa manifestação cada produção enfatiza e quais as técnicas utilizadas para traduzi-los para a linguagem audiovisual, realizando também um comparativo entre as técnicas de cada produção. Esses filmes foram escolhidos, pois seus realizadores são de diferentes campos de trabalho e pesquisa, possuindo estéticas e finalidades diversas.
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