The way to the social history of language: interactions between the social and the linguistic

Authors

  • Marilza de Oliveira Universidade de São Paulo
  • Helcius Batista Pereira Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v22i2p189-212

Keywords:

História social do português brasileiro, Comunidade de prática, Variação linguística

Abstract

In this work we intend to discuss the way to research in the Social History of Language field. We assume the perspective of the third wave of Sociolinguistics, present in Eckert (2000, 2005) and Eckert and McConnell-Ginet (2010), who understand the description of language using the concept of ‘community of practice’. In this perspective, we must ask how individuals engage socially through language, to participate and build their own identities. After discussing the theoretical and methodological implications of this proposal, we highlight its application in two studies that we conducted with letters produced by three individuals of the Mesquita family in the early XXth century, members of the São Paulo elite and owners of O Estado de S. Paulo. As a linguistic phenomenon, we focus on the use of demonstrative pronouns and pronominal placement. Our proposal here is that studies of the Social History of Language work at the interdisciplinary intersection, observing in the corpora not only linguistic data, but also elements that outline the engagement of individuals in their ‘communities of practice’

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Marilza de Oliveira, Universidade de São Paulo

    Professora titular, Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

  • Helcius Batista Pereira, Universidade Estadual de Maringá

    Professor Adjunto vinculado ao Departamento de Língua Portuguesa da UEM (Universidade Estadual de Maringá). Docente no curso de graduação e no programa de Pós-graduação em Letras da UEM.

References

Alonso A. Ideias em movimento: a geração 1870 na crise do Brasil-Império. São Paulo: Paz e Terra; 2002.

Bourdieu P. A economia das trocas linguísticas. Miceli S, et al., tradutores. São Paulo: Edusp; 2008.

Bourdieu P. O senso prático. Petrópolis: Vozes; 2009.

Carvalho JM. A vida política. In: Carvalho JM, organizador. A construção nacional: 1830-1889. Vol. 2. São Paulo: Fundação Mapfre/Objetiva; 2012. p. 83-129.

Cascudo LC. História da alimentação brasileira no Brasil. São Paulo: Global; 2004. p.186-190.

Castilho AT. Os mostrativos no português falado. In: Castilho AT, organizador. Gramática do Português Falado: as abordagens. Vol. 3. Campinas: Editora da UNICAMP; 1993.

Castilho AT. Nova gramática do Português Brasileiro. São Paulo: Contexto; 2010. p. 169-171.

Cid O, Costa MC, Oliveira CT. Este e esse na fala culta da Rio de Janeiro. Estudos Linguísticos e Literários. 1986 Dez.;5:195-208.

Cunha C, Cintra L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 2001. p. 332-333.

Eckert P. Linguistic variation as social practice: the linguistic construction of identity in Belten High. Oxford: Blackwell; 2000.

Eckert P. Variation, convention and social meaning. Annual Meeting of the Linguistic Society of America; 2005. [citado 05 mar. 2019]. Disponível em: http://lingo.stanford.edu/sag/L204/EckertLSA2005.pdf.

Eckert P, MConnell-Ginet S. Comunidades de prática: lugar onde co-habitam linguagem, gênero e poder. In: Ostermann AC, Fontana B, organizadores e tradutores. Linguagem. Gênero. Sexualidade: clássicos traduzidos. Lakoff R, et al. São Paulo: Parábola; 2010.

Freitas SM. A grande imigração: primeiras décadas da República (1889-1930). Presença portuguesa em São Paulo. São Paulo: Imprensa Oficial; 2006.

Galves C, Brito H, Souza MCP. The change in clitic placement from classical to modern European Portuguese: results from the Tycho Brahe Corpus. Journal of Portuguese Linguistics. 2005;4(1):39-67.

Hall M. O imigrante na cidade de São Paulo. In: Porta P, organizadora. História da cidade de São Paulo: a cidade na primeira metade do século XX. Vol. 3. São Paulo: Paz e Terra; 2004. p. 121-151.

Hobsbawn E. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1990.

Klein HS. A integração social e econômica dos imigrantes portugueses no fim do século XIX e no século XX. Rev. Brasileira de Estudos Populacionais. 1989 Jul.-Dez.;6(2):17-37.

Labov W. Padrões sociolinguísticos. São Paulo: Parábola; 2008[1972].

Maciel M. Língua portuguesa: grammatica descritiva baseada nas doutrinas modernas. 7.ª ed. Rio de Janeiro/Paris: Francisco Alves/Aillaud; 1918.

Maingueneau D. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez; 2011.

Marcovitch J. Júlio Mesquita. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Edusp; 2006.

Marine TC. O binarismo dos pronomes demonstrativos no século XX: este vs. aquele ou esse vs. aquele [dissertação]. Araraquara: FCL, UNESP; 2004.

Martins AM. A colocação dos pronomes clíticos em sincronia e diacronia. In: Martins AM, Carrilho E, editores. Manual de linguística portuguesa. Berlin. Boston: De Gruyter; 2016. p. 401-430.

Mattoso Camara Júnior JM. Estrutura da língua portuguesa. 32.ª ed. Petrópolis: Vozes; 2000.

Mesquita Filho R, organizador. Cartas do exílio: a troca de correspondência entre Marina e Júlio de Mesquita Filho. São Paulo: Editora Terceiro Nome; 2006.

Moreira J. Estudos da língua portuguesa. Vol. 2. Lisboa: Livraria Clássica Editora; 1913.

Mota O. Lições de português. 5.ª ed. São Paulo. Rio de Janeiro. Porto Alegre: Companhia Editora Nacional; 1941[1911].

Oliveira M. Pluricentrismo na arena linguística. In: Silva AS, Torres A, Gonçalves M, organizadores. Pluricentric languages: linguistic variation and sociocognitive dimensions. Braga: Universidade Católica Portuguesa; 2011. p. 681-694.

Oliveira M. Colocação pronominal: índice social da elite intelectual. In: Anais do Simpósio Nacional de Estudos Filológicos e Linguísticos (SINEFIL). Mato Grosso; 2013.

Pagotto E. Norma e condescendência; ciência e pureza. Línguas Instrumentos Linguísticos. 1998 Jul.-Dez.;2:49-68.

Pagotto E, Duarte ME. Gênero e norma: avós e netos, classes e clíticos no final do século XIX. In: Lopes CR, organizador. A norma brasileira em construção: fatos linguísticos em cartas pessoais do século XIX. Rio de Janeiro: Faperj; 2005. p. 67-81.

Pavani S. Os demonstrativos este, esse e aquele no português culto falado em São Paulo [dissertação]. Campinas: IEL, UNICAMP; 1987.

Pereira EC. Grammatica expositiva. São Paulo: Weiszflog Irmãos & Co.; 1907.

Pereira HB. Esse versus este no Português Brasileiro e no Europeu [dissertação]. São Paulo: FFLCH, USP; 2005.

Pereira HB. A realização do sujeito pela elite paulistana do início do século XX: uma análise em perspectiva gerativista trans-sistêmica [tese]. São Paulo: FFLCH, USP; 2010.

Pereira HB. ESSE versus ESTE em filmes brasileiros: substituição ou especialização de formas? Filologia e Linguística Portuguesa. 2013 Jan.-Jun.;15(1):83-100.

Ribeiro G. “Por que você veio encher o pandulho aqui?” Os portugueses, o antilusitanismo e a exploração das moradias populares do Rio de Janeiro da República Velha. Análise Social. 1994;29(127):631-654.

Ribeiro EC. Serões grammaticaes ou nova grammatica portugueza. 5ª. ed. Salvador: Livraria Progresso Editora; 1950[1890].

Ribeiro J. Grammatica portugueza. São Paulo: Typ. de Jorge Seckler; 1881.

Ribeiro J. Grammatica portugueza. São Paulo: Miguel Melillo Editor; 1899.

Roncarati C. Os mostrativos na variedade carioca falada. In: Paiva MC, Duarte MEL, organizadores. Mudança linguística em tempo real. Rio de Janeiro: Contra Capa; 2003.

Rowland R. Manueis e Joaquins: a cultura brasileira e os portugueses. Etnográfica. 2001;5(1):157-172.

Schei A. A colocação pronominal do século XIX: a língua literária brasileira. São Carlos: Pedro & João Editores; 2010.

Schwarcz L. As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca dos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras; 2012.

Souza R. O antilusitanismo e a afirmação da nacionalidade. Politeia: História e Sociologia. 2005;5(1):133-151.

Wenger E. Toward a theory of cultural transparency: elements of a social discourse of the visible and the invisible [tese]. Irvine: University of California; 1990.

Published

2020-12-30

Issue

Section

Papers

How to Cite

The way to the social history of language: interactions between the social and the linguistic. (2020). Filologia E Linguística Portuguesa, 22(2), 189-212. https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v22i2p189-212