Monumenta Anchietana, latinitas and the philological works of Armando Cardoso

Authors

  • Leonardo Ferreira Kaltner Universidade Federal Fluminense. Instituto de Letras

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v20i2p135-151

Keywords:

Romance philology, Latinity, Anchieta

Abstract

José de Anchieta (1534-1597) was one of the central figures of the literary production in sixteenth-century Brazil, having left to posterity works in Portuguese, Spanish, Latin and Tupi languages, which show the initial multiculturalism of Portuguese America. His work represents the transmission of the Iberian neolatinism to the Americas. I will analyze in the article, questions related to his works written in Renaissance Latin and to the maintenance of Latinity in the context of sixteenth-century Brazil, besides investigating the philological work developed by his main editor: Armando Cardoso, philologist and linguist of the 20th century, who has worked in Brazil for decades publishing the works of Anchieta. Finally, I present an excerpt from the Epicum poem De Gestis Mendi de Saa, as an example of the philological work with his neo-latin work.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Leonardo Ferreira Kaltner, Universidade Federal Fluminense. Instituto de Letras

    Professor Associado de Língua e Literatura Latinas do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutor e Mestre em Letras Clássicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ; 2009, 2007); Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (UFF, 2016); Bacharel em Letras Português-Latim pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ, 2005). Realizou Estágio Pós-Doutoral na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ, 2013). Tem por interesse os seguintes temas: Filologia Clássica, Historiografia da Linguística no Brasil e Ecolinguística (contato linguístico), pesquisando o Humanismo renascentista português (1485-1596), as obras do missionário jesuíta S. José de Anchieta, SJ (1534-1597) e do naturalista bávaro Carl F. P. von Martius (1794-1868).

References

Ab’Saber AN. A época colonial: do descobrimento à expansão territorial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

Anchieta J. Textos históricos. São Paulo: Loyola, 1989.

Anchieta J. Poema da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus. São Paulo: Loyola, 1988, 2 v.

Anchieta J. Doutrina cristã. São Paulo: Edições Loyola, 1992, 2 v.

Anchieta J. Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil. São Paulo: Loyola, 1990.

Anchieta J. Cartas: correspondência ativa e passiva. São Paulo: Edições Loyola, 1984.

Anchieta J. De Gestis Mendi de Saa. Poema dos feitos de Mem de Sá. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1958.

Anchieta J. De Gestis Mendi de Saa. São Paulo: Loyola, 1970.

Anchieta J. De Gestis Mendi de Saa. Rio de Janeiro: Ed. Biblioteca Nacional, 1997.

Anchieta J. Poemas eucarísticos e outros. São Paulo: Loyola, 1975.

Anchieta J. Teatro de Anchieta. São Paulo: Loyola, 1977

Bassetto BF. Elementos de Filologia Românica: História Externa das Línguas Românicas. São Paulo: EdUsp, 2013.

Carlan CU. Constantino e as transformações do Império Romano no século IV. História da Arte e Arqueologia, 2009;11(1):27-35.

Caxa Q. Primeiras biografias de José de Anchieta. São Paulo: Loyola, 1988.

Costa SR. O protagonismo dos franciscanos na evangelização no Brasil antes dos jesuítas: a experiência de Laguna. Investigación en Ciencias Sociales y Humanidades, 2011;13: 1-14.

Diniz DCB. O conceito de América Latina: uma visão francesa. Caligrama: Revista de Estudos Românicos, 2007;12(2): 129-148.

Fabrício A. Orações de sapiência: 1548-1555. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2011.

Franco, AC. O Brasil e as origens da união Latina. Brasília: Funag, 2002.

Godoy AM. Mundo helénico e ideologia no direito romano. Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, 2004;45(2): 75-103.

Henriques JMN. O radicalismo islamista na península ibérica: a reconquista do Al Andalus. [dissertação]. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa; 2011. [citado 02 fev.2018]. Disponível em https://run.unl.pt/bitstream/10362/7039/1/joao.pdf.

Moatti C. The birth of critical thinking in Republican Rome. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.

Mollinari E. A etimologia segundo Santo Isidoro de Sevilha. [homepage]. 1998. [citado 07 de fev. 2018]. Disponível em http://www.filologia.org.br/anais/anais_iicnlf02.html.

Moutinho M. Bibliografia para o IV centenário da morte do beato José de Anchieta, 1597-1997. São Paulo: Loyola, 1999.

Oliveira LL. A Septuaginta – uma herança alexandrina até nossos dias. Principia, 2008; 16:115-122.

Pires A. et al. Cartas avulsas 1550-1568. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 1931.

Ramalho AC. Os versos latinos de Francisco de Sá e a autoria do poema De Gestis Mendi de Saa. Humanitas, 1999;51:241-250.

Ramalho AC. Resposta do Director a Leodegário de Azevedo Filho. Humanitas, 1989-1990;41-2:295-308. [citado 07 fev. 2018]. Disponível em: https://www.uc.pt/fluc/eclassicos/publicacoes/ficheiros/humanitas41-42/14.1_comentario_a_reposta.pdf.

Resende A. Antiguidades da Lusitânia. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2009.

Silva Neto S. História da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Presença, 1992.

Souza GS. Notícia do Brasil. São Paulo: Martins, 1949.

Salvador V. História do Brasil (1500-1627). São Paulo: Melhoramentos, 1965.

Saraiva JH. História de Portugal. Lisboa: Alfa, 1993.

Tannus CAK. Um olhar sobre a literatura novilatina em Portugal. Calíope, 2007; 16:13-31.

Treece D. Caramuru, o mito: conquista e conciliação. Teresa, revista de Literatura Brasileira, 2013;12-3:307-344. [citado 07 fev. 2018]. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/teresa/article/view/99394.

Varnhagen FA. O Caramuru perante a história. Revista do Instituto Histórico e Geographico Brazileiro, 1848;10(3): 129-52.

Vasconcellos S. Chronica da Companhia de Jesu do Estado do Brasil. Lisboa: Officina de Henrique Valente de Oliveira, 1663.

Vasconcelos P. De redes a territórios: o Império colonial português. [homepage]. 2016. [citado 7 fev. 2018]. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-12672016000200003.

Vidos BE. Manual de Linguística Românica. Rio de Janeiro: Eduerj, 1996.

Published

2018-12-30

Issue

Section

Papers

How to Cite

Monumenta Anchietana, latinitas and the philological works of Armando Cardoso. (2018). Filologia E Linguística Portuguesa, 20(2), 135-151. https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v20i2p135-151