Continuidade e ruptura entre Emil Lask, Heidegger e Cassirer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v29i2p101-118

Palavras-chave:

Neokantismo, Ser, Síntese a priori, Validade

Resumo

Esse artigo nasce da leitura de um texto de Theodor Kisiel sobre a dívida conceitual de Heidegger com Lask. A partir daí, na tentativa de explicitar essa dívida, nos demos conta que ela se estende também a Ernst Cassirer. Nesse sentido, pretendemos ressaltar o jogo de ruptura e continuidade que se dá entre esses três autores. Com isso fica explícita, acreditamos, uma proximidade entre Heidegger e Cassirer a partir dessa dívida comum. Argumentamos, dessa forma, que o corte agregador do juízo em Lask, o problema do ser de Heidegger e a filosofia das formas simbólicas de Cassirer estabelecem entre si uma relação de “parentesco”, mas também de diferença. Isso como humilde contribuição ao estudo da filosofia alemã no Brasil.

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Referências

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Publicado

2025-01-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Silva, P. R. P. da. (2025). Continuidade e ruptura entre Emil Lask, Heidegger e Cassirer. Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 29(2), 101-118. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v29i2p101-118