Notas sobre o fazer de uma psicóloga escolar na pandemia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i1p17-28Palavras-chave:
Pandemia, Mal-estar, Psicólogo escolarResumo
Sabemos que o ato de educar é uma prática social discursiva, imergindo a criança na linguagem e a tornando capaz de fazer laço social. Entretanto, o ensino a distância (EAD) impôs-se como realidade atual. Como consequência, as restrições sociais e esse novo modo de estar na escola impactaram a saúde mental de alunos, de pais e de professores, e o psicólogo escolar foi convidado a ajudar na construção de formas possíveis de atravessamento do mal-estar. Este artigo, portanto, propõe reflexões acerca do meu trabalho como psicóloga escolar de orientação psicanalítica. Atuando em uma escola particular, durante uma pandemia que afastou os alunos da escola, defendo que a escola seja um “lugar de vida” (Kupfer, 2010), constituindo-se como palco de construção de sentidos para experiências prazerosas e desafiadoras.
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