A constituição subjetiva no grafo do desejo de Lacan
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i1p160-179Palavras-chave:
Constituição do sujeito, Grafo do desejo, Real, Simbólico, ImaginárioResumo
O presente trabalho objetiva discorrer sobre como a psicanálise considera o processo de constituição do sujeito, tomando como base o grafo do desejo estabelecido por Jacques Lacan no final da década de 50 como modelo que coloca em correlação o processo de constituição subjetiva e os processos encontrados em uma análise. Será realizada uma investigação sobre a subversão da ordem instintual quando se é constituído pelo significante. Para isso, considerou-se necessário abordar o decurso das primeiras relações da criança com o outro, tratando das relações do sujeito mítico da necessidade, do atravessamento da demanda, e do seu mais além, o desejo.
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