L'autisme: une autre structure?

Auteurs

  • Dayanna Pereira Santos Universidade Federal de Goiás

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i1p115-128

Mots-clés :

Autisme, Psychose, Structure, Langue, Psychanalyse

Résumé

L'article propose une discussion sur l'un des débats théorico-cliniques les plus significatifs dans le cadre de la psychanalyse: l'autisme est-il une psychose ou non? Est-ce ou n'est-ce pas une autre structure? Comment en parler? Dans le domaine de la théorie psychanalytique, il existe des prémisses distinctes qui vont de l'idée d'une similitude / différence structurelle entre l'autisme et la psychose à la conjecture de l'autisme en tant que structure «non». Dans cette optique, nous cherchons à présenter, dans cet article, les conceptions de Jean-Claude Maleval, Lefort, R. et Lefort et Vorcaro sur la structuration psychique des personnes autistes, les approximations et les distances par rapport à la clinique des psychoses. Dans cette optique, nous soulignons les développements de l'hypothèse de Jean-Claude Maleval selon laquelle, dans l'autisme, la circulation singulière du mot se retrouvera dans la «primauté du signe» et non du signifiant.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographie de l'auteur

  • Dayanna Pereira Santos, Universidade Federal de Goiás

    Pós-doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Docente da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO, Brasil. E-mail: dayannagyn@hotmail.com

Références

Barthes, R. (1970). Crítica e verdade. São Paulo, SP: Perspectiva.

Burgarelli, C. G. (2000). Língua materna, autismo e estruturação do sujeito. Inter-Ação, 1(1), 69-77.

Dolto, F. (2002). Tudo é linguagem. São Paulo, SP: Martins Fontes.

Granon-Lafont, J. (1988). Atopologia de Jacques Lacan. Rio de Janeiro, RJ : Zahar.

Jerusalinsky, A. (1993). Psicose e autismo na infância: uma questão de linguagem. Boletim APPOA, (9), 62-73.

Lacan, J. (1961[1962]). O seminário, livro 9: A identificação, 1961-1962. (AssociaçãoFreudiana Internacional, trad. provisória). (Seminário inédito).

Lacan, J. (1982). O seminário, livro 20: Mais, ainda, 1972-1973. (M. D. Magno, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Lacan, J. (1984). A terceira. Opção Lacaniana, (62), 11-36. (Trabalho original de 1974).

Lacan, J. (1992). O seminário, livro 8: A transferência, 1960-1961. (D. D. Estrada, trad.). Rio de Janeiro: Zahar.

Lacan, J. (1997). O seminário. livro 7: A ética da psicanálise, 1959-1960. (A. Quinet, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Lacan, J. (1998). Subversão do sujeito e dialética do desejo no inconsciente freudiano, In J. Lacan, Escritos (pp. 833-854). Rio de Janeiro, RJ: Zahar. Trabalho originlpublicado em 1960)

Lacan, J. (1961[1962]). O seminário, livro 9: A identificação, 1961-1962. (AssociaçãoFreudiana Internacional, trad. provisória). (Seminário inédito).

Lacan, J. (2005). O seminário, livro10: A angústia, 1962-1963. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Lacan, J. (2010). O seminário, livro 2: O eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise, 1954-1955 (M. C. L. Penot, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Lefort, R. & Lefort, R. (1951-1952[1984]). O nascimento do Outro. Salvador, BA: Biblioteca Freudiana Brasileira.

Lefort, R. & Lefort, R. (2017). A distinção do autismo. (A. L. Santiago & C. Vidigal, trad.). Belo Horizonte, MG: Relicário.

Leite, N. V. A. (2005). Autismos: uma contribuição para se pensar o sujeito em psicanálise. Inter-Ação, 30(2), 289-296.

Maleval, J. -C. (2007). Os objetos autísticos complexos são nocivos? Psicologia em Revista, 15(2), 223-254.

Maleval, J. -C. (2009). L'autiste et savoix. Paris: Éditions Du Seuil.

Maleval, J. -C. (2012). Língua verbosa, língua factual e frases espontâneas nos autistas.In Murta, A. & Calmon, A.; Rosa, M. (Org.), Autismo(s) e atualidade: uma Leitura lacaniana (pp. 49-50). Belo Horizonte, MG: Scriptum.

Maleval, J. -C. (2015). Por que a hipótese de uma estrutura autística? OpçãoLacaniana, 6(18), 1-40.

Meira, A. M. B. (2020). Um modo de cifrar: autistas e a escrita de si. Dissertação de Mestrado em Psicologia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG.

Porge, E. & Soulez, A. (1996). Le momentcartésien de lapsychanalyse:Lacan, Descartes, lesujetsousla dir. de Paris. Strasbourg: Arcanes.

Porge, E. (1998). Os nomes do pai em Jacques Lacan: problemáticas e pontuações. Rio de Janeiro, RJ: Companhia de Freud.

Porge, E. (2014). Fundamentos da clínica psicanalítica. (J. G. Milán-Ramos, trad.). Campinas, SP: Mercado de Letras. (Coleção Terramar)

Soler, C. (1999). Autismo e paranoia. In S. Alberto,. (Org.), Autismo e esquizofrenia na clínica da esquize (pp. 219-232). Rio de Janeiro, RJ: Marca d'Água.

Vorcaro, A. M. R. (1999). Transferência e interpretação na clínica com crianças autistas epsicóticas. Estilos da Clínica, 4(7), 52-72. doi: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v4i7p52-72

Vorcaro, A. M. R. (2004). A criança na clínica psicanalítica. Rio de Janeiro, RJ:Companhia de Freud.

Vorcaro, A. M. R. (2005). Crianças na psicanálise: clínica, instituição, laço social. Rio de Janeiro, RJ: Companhia de Freud.

Vorcaro, A. M. R. (2008). A angústia nos autismos e nas psicoses da infância. Reverso, 30(56), 27-34.

Vorcaro, A. M. R. (2017). Um refrão surdo ressoa no corpo. In Burgarelli, C. G. (Org.), Padecer do significante: a questão do sujeito (pp. 09-17). Campinas, SP: Mercado de Letras.

Vorcaro, A. M. & Ferreira, T. (2017). O tratamento psicanalítico de criançasautistas: diálogo com múltiplas experiências. Belo Horizonte, MG: Autêntica.

Pozzato, V. G. & Vorcaro, A. M. R. (2014). Aproximações e distinções entre os autismos e as psicoses em crianças: condições da alienação à linguagem. Analytica, 3(5),137-156.

Téléchargements

Publiée

2021-04-29

Comment citer

Santos, D. P. (2021). L’autisme: une autre structure?. Styles De La Clinique. Revue Sur Les Vicissitudes De l’enfance, 26(1), 115-128. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i1p115-128