Por que a dialética se aventura? a história, a política, a liberdade e seus caminhos tortuosos

Autores

  • José Marcelo Siviero Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2014.83777

Palavras-chave:

Merleau-Ponty, aventuras da dialética, marxismo, Weber, contingência histórica.

Resumo

Ao propor uma dialética aberta a aventuras (ou seja, a contingências e acasos), trataremos nesse artigo de desvendar o porquê dessa noção de aventuras que Merleau-Ponty atribui ao termo dialética, tão caro em várias tradições e correntes filosóficas. Ao retomar a noção chave de preconceitos clássicos, Merleau-Ponty descobre duas formas análogas de política assentadas sobre o pensamento objetivo, as políticas de razão e as de entendimento, nas quais o papel do acaso e das contingências políticas é claramente excluído. Ora, é ao analisar Max Weber (no primeiro ensaio da obra supracitada), em suas considerações acerca da relação entre religião e economia (protestantismo e capitalismo) que Merleau-Ponty aponta os caminhos e as fissuras pelas quais a contingência se infiltra na dialética histórica e constrói, com o auxílio dos acasos e dos imprevistos, uma percepção da política e da liberdade.

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Publicado

2014-06-06

Como Citar

Siviero, J. M. (2014). Por que a dialética se aventura? a história, a política, a liberdade e seus caminhos tortuosos. Cadernos Espinosanos, 1(30), 94-105. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2014.83777