Descartes e a rejeição da loucura enquanto argumento na primeira Meditação
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2022.194585Palavras-chave:
Descartes, Filosofia Moderna, Argumento da loucura, Cogito, Primeira Meditação, CeticismoResumo
No presente artigo discutimos a inserção, a natureza e a problemática da rejeição à loucura enquanto argumento na primeira das Meditações de Descartes. Para isso, nos direcionaremos à análise do local, textualmente dito, em que tal rejeição está posta. Em um segundo momento, passaremos a dialogar com outros autores que já realizaram interpretações a respeito da loucura em Descartes. Com isso, poderemos ter um rico panorama de teses já formuladas sobre o tema aqui em questão, além de entender sob qual ótica os intérpretes analisaram este elemento no texto de Descartes. Por fim, apresentaremos nossa interpretação, na qual defenderemos a origem fisiológica da loucura, que, além de ser o motivo pelo qual o filósofo francês a rejeita enquanto argumento em seu texto, é o principal motivo pelo qual nenhum indivíduo dito como louco poderia rejeitar a verdade do Cogito e de toda a cadeia de razões que se segue.
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Referências
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