IMAGINAR OU CONCEBER O UNIVERSO INFINITO: BRUNO, KEPLER E ESPINOSA
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2020.163392Palavras-chave:
Infinito, Bruno, Kepler, Espinosa, Universo, CiênciaResumo
O Renascimento é, dentre muitas outras coisas, a redescoberta do Infinito. Nela, o filósofo e mago Giordano Bruno ocupa, no século XVI, o centro do debate. Mas já no século seguinte, o astrônomo Johannes Kepler irá refutar a noção renascentista de infinito, com base nos pressupostos da ciência empírica nascente. Este artigo busca estabelecer uma aproximação do primeiro e um distanciamento do segundo em relação à ideia de Infinito em ato de Espinosa. Aproximação e distância que marcam, aqui, a diferença entre conceber ou imaginar o Infinito. E sob essa diferença, são os pressupostos teológicos que assombram os pensamentos de Bruno e Kepler como um underlying ghost.
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Referências
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