Rayuela no horizonte do não interpretável
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9748.v2i1p107-127Palavras-chave:
Rayuela, Julio Cortázar, Posição do leitorResumo
Desde os anos sessenta, o romance Rayuela (1963), de Julio Cortázar, foi lido muitas maneiras diferentes. Assistimos, durante os primeiros anos após a sua publicação, a uma série de leituras e análises elogiosas dedicadas ao livro, porém, anos mais tarde, o cenário se transforma e o que antes era celebrado como renovação e ruptura estética passa a ser considerado como ultrapassado. O texto incomoda e, para muitos de seus antigos leitores, a impressão que fica é de que se tenha tornado o livro ilegível. Por isso, propomos, neste trabalho, uma releitura de Rayuela tomando como eixo condutor justamente aquilo que, ao nosso ver, parece ser a causa desse incômodo, isto é, aquilo que escapa à interpretação.
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