A construção da memória social no pós-Guerra Civil em La caída de Madrid (2000)

Autores

  • Gabriele Franco Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9748.v2i1p92-106

Palavras-chave:

Fluxo de consciência, Ditadura espanhola, Rafael Chirbes

Resumo

O presente artigo propõe uma análise da estrutura do texto e dos procedimentos utilizados por Rafael Chirbes, em La caída de Madrid (2000), refazendo os caminhos do narrador onisciente e dos monólogos observando quais os recursos e as técnicas utilizados para que o fluir da consciência ganhe textura narrativa e rememore a história da Espanha. Através dos relatos dos personagens José, Tomas e Quini há uma reconstrução da memória social espanhola. Esse processo de rememoração só é possível por meio da representação do fluxo de consciência, pois os personagens são influenciados pelo silenciamento que as políticas e a historiografia da Guerra Civil e a ditadura deixaram como herança.

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Biografia do Autor

  • Gabriele Franco, Universidade de São Paulo

    Departamento de Letras Modernas

Referências

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MENDILOW, Adam Abraham. O tempo e o romance. Porto Alegre: Globo, 1972

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Publicado

2017-08-25

Edição

Seção

Anais das Jornadas

Como Citar

A construção da memória social no pós-Guerra Civil em La caída de Madrid (2000). (2017). Revista Entrecaminos, 2(1), 92-106. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9748.v2i1p92-106