Efeitos do BNDES Finame nas firmas brasileiras: uma análise de sobrevivência para os anos de 2002 a 2016
DOI:
https://doi.org/10.1590/0101-41615116nsasPalavras-chave:
BNDES Finame, Sobrevivência de empresas, Propensity score matching, Análise de sobrevivência, Expansão de créditoResumo
Este texto busca analisar o efeito do BNDES Finame na sobrevivência das firmas brasileiras, separadas de acordo com seu tamanho, entre os anos de 2002 e 2016. Para tanto, são empregados os métodos de Propensity Score Matching e Análise de Sobrevivência. Além disso, são utilizadas as bases de microdados da RAIS; de comércio exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC); de Operações de Financiamentos do BNDES; dados do Banco Central do Brasil (BCB) e do Relatório de Pesquisa Industrial, do IBGE. O principal resultado desse artigo é que empresas que utilizaram o BNDES Finame apresentaram um tempo médio de vida maior do que as que não foram contempladas com o mesmo. Porém, esse resultado não é encontrado para as firmas de grande porte. Além disso, quanto menor a companhia, maior o efeito deste financiamento na sua sobrevivência.
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