Quando a hipermodernidade guia à cegueira: desassossegos em Saramago

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v14i27p174-187

Palavras-chave:

Identidade, Hipermodernidade, Cegueira

Resumo

Neste artigo, nosso intuito é traçar um breve, mas não raso, mapeamento de alguns pontos do romance Ensaio sobre a cegueira (1995), de José Saramago, a fim de estabelecer um diálogo que nos permita problematizar as identidades desfeitas, cambiantes e modificadas intensamente por um mundo que se apresenta branco demais. Uma vez que na obra em questão se observa uma aparente neutralização das diferenças e homogeneização do tempo e do espírito através da uniformidade acarretada pela cegueira, nossa pesquisa se manterá imersa no paradoxo e desassossegado conceito da hipermodernidade (LIPOVETSKY, 2004), bem como do efêmero (LIPOVETSKY, 1989), da Identidade (Bauman, 2005), entre outras abordagens teóricas que ajudam a assimilar o inesgotável corpo literário-filosófico do romance saramaguiano.

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Biografia do Autor

  • Jean Paul D'Antony, Universidade Federal de Sergipe - UFS

    Doutor em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia. Mestre em Literatura e Diversidade Cultural pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Professor adjunto da Universidade Federal de Sergipe.

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Publicado

2022-09-20

Como Citar

D'Antony, J. P. (2022). Quando a hipermodernidade guia à cegueira: desassossegos em Saramago. Revista Desassossego, 14(27), 174-187. https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v14i27p174-187