VERGONHA É NÃO AMAR, CARTAS DE ANA LUÍSA AMARAL
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v8i16p50-60Palavras-chave:
Ana Luísa Amaral, Adrienne Rich, Heterossexualidade compulsóriaResumo
Por considerar que o lançamento de Ara (Portugal, 2013; Brasil, 2016) neste momento de retrocessos políticos e de direitos – que implica maior repressão aos direitos individuais e, consequentemente, maior repressão às mulheres – lança um novo olhar sobre a obra de Ana Luísa Amaral, acreditamos ser necessário fazer uma leitura atenta deste livro, relacionando-o com algumas obras com as quais dialoga, nomeadamente as Novas Cartas Portuguesas – em suas dimensões literária e política – e as teorias feministas de Adrienne Rich a respeito da heterossexualidade compulsória e da existência lésbica, que abarca a ideia de um continuum lésbico entre as mulheres.Downloads
Referências
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Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/2309/1742
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