Das Antilhas para o globo: a pandemia zumbi

Autores/as

  • Philippe de Avellar Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i32p82-97

Palabras clave:

zumbi, monstro, Caribe, Antilhas, indústria do entretenimento, alteridade

Resumen

O zumbi já “nasceu” híbrido: com elementos africanos ancestrais, fundidos com o imaginário europeu e apropriados durante o período colonial como ferramenta de controle dos grupos de escravos, mais tarde desdobrados como leitura preconceituosa e limitadora das culturas antilhanas, e finalmente (com seus últimos acréscimos) atingindo em cheio o interesse do público ocidental — e do capitalismo —, o monstro concilia paradoxos conceituais e existenciais e aceita inúmeras camadas interpretativas, para uma vasta gama de pesquisas e reflexões das ciências humanas. Transbordando a mitologia para os campos da imprensa, da arte e do entretenimento, sempre mutuamente imbricados, o zumbi, fluido e contemporâneo, permite pensar a alteridade e a semelhança, e nubla limites que outros monstros tendem a manter intactos.

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Biografía del autor/a

  • Philippe de Avellar, Universidade Federal Fluminense

    Mestre em Literaturas Francófonas pela Universidade Federal Fluminense, Licenciado em Letras Português-Francês pela mesma universidade; pesquisador em Literatura, artes e outras mídias; professor autônomo e particular de francês, inglês, espanhol, português, literatura, redação e escrita criativa. Email: avellarph@gmail.com

Referencias

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Filme

NOITE dos mortos-vivos, A. Direção: George Romero. Produção: Karl Harman; Russell Streiner. Estados Unidos: The Walter Reade Organization, 1968.

Publicado

2022-07-28

Cómo citar

Avellar, P. de . (2022). Das Antilhas para o globo: a pandemia zumbi. Revista Criação & Crítica, 32, 82-97. https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i32p82-97