Das Antilhas para o globo: a pandemia zumbi
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i32p82-97Palabras clave:
zumbi, monstro, Caribe, Antilhas, indústria do entretenimento, alteridadeResumen
O zumbi já “nasceu” híbrido: com elementos africanos ancestrais, fundidos com o imaginário europeu e apropriados durante o período colonial como ferramenta de controle dos grupos de escravos, mais tarde desdobrados como leitura preconceituosa e limitadora das culturas antilhanas, e finalmente (com seus últimos acréscimos) atingindo em cheio o interesse do público ocidental — e do capitalismo —, o monstro concilia paradoxos conceituais e existenciais e aceita inúmeras camadas interpretativas, para uma vasta gama de pesquisas e reflexões das ciências humanas. Transbordando a mitologia para os campos da imprensa, da arte e do entretenimento, sempre mutuamente imbricados, o zumbi, fluido e contemporâneo, permite pensar a alteridade e a semelhança, e nubla limites que outros monstros tendem a manter intactos.
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Referencias
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Filme
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