ROLAND BARTHES E AS REPRESENTAÇÕES DA ALTERIDADE
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v0ispep130-135Palavras-chave:
Alteridade, Amizade, Diferença, Reciprocidade, Semiologia francesa, Semiologia globalizada.Resumo
Com base na leitura do texto L’Étrangère, de Roland Barthes, este artigo examina representações do estrangeiro emergentes da produção teórico-crítica desse intelectual francês. Considera sobretudo a figura do Outro mediada pela amizade intelectual e pessoal que estabelece com Julia Kristeva. Para tanto, o artigo evidencia a contribuição de Julia Kristeva para o avanço da Semiologia Francesa, representando-a pelo projeto de renovação de paradigmas semiológicos cristalizados que impedem, segundo Barthes, a valorização da diferença. Este artigo também estuda textos de homenagem de Julia Kristeva a Roland Barthes, neles sublinhando a crítica da reciprocidade como critério de valor e « noyau dur » da reflexão barthesiana. Assim, o presente artigo estabelece um jogo de cartografias intelectuais e afetivas entre os dois semiólogos que enfatizam a recepção favorável à Alteridade articulada pelo pensamento plural (nacional e transnacional) de Roland Barthes.
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Referências
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