Madness questions management
what to learn with the ungovernable in the age of immaterial labor
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v22i2p131-142Keywords:
public policy, psychiatric reform, management, immaterial labor, research-interventionAbstract
This article discusses the relation between madness and management, questioning what the so-called "ungovernable" would have to bestow upon the "reasonable" forms of management that are present in the field of public mental health policies. Based on an experience of assessing the health care system in a municipality in the interior of the state of Rio Grande do Sul conducted with users of a Psychosocial Care Center, the article problematizes the relation between good health and madness (understood as schizo power), the transformations of labor made immaterial, as well as the expansion of the concept of work management in mental health care. The conclusion is that madness can be a powerful intercessor for the invention of the Psychiatric Reform clinics.
Downloads
References
Barros, R. B., & Passos, E. (2004). Clínica, política e as modulações do capitalismo. Lugar Comum, 20, 159-171.
Campos, G. W. S., Onocko-Campos, R. T., & Del Barrio, L. R. (2013). Políticas e práticas em saúde mental: as evidências em questão. Ciência & Saúde Coletiva, 18(10), 2797-2805.
Canguilhem, G. (2009). O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Canguilhem, G. (2012). O conhecimento da vida. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Deleuze, G., & Guatarri, F. (1995-1997). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34.
Foucault, M. (1998). Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal.
Foucault, M. (2001). Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). São Paulo: Martins Fontes.
Foucault, M. (2003). A vida dos homens infames. In M. Foucault, Estratégia, poder-saber. Ditos e escritos IV (pp. 203-222). Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Foucault, M. (2010). A história da loucura na idade clássica. São Paulo: Perspectiva.
Hardt, M., & Negri, A. (2005). Multidão: guerra e democracia na era do império. Rio de Janeiro: Record.
Negri, T. (2001). Exílio: seguido de valor e afeto. São Paulo: Iluminuras.
Nietzsche, F. (2009). Ecce Homo. Porto Alegre: L&PM.
Onocko-Campos, R. (2003). A gestão: espaço de intervenção, análise e especificidades técnicas. In G. W. S. Campos (Org.), Saúde paidéia (pp. 122-149). São Paulo: Hucitec.
Orellana, R. C. (2008). A ética da resistência. In Foucault y el cuidado de la libertad (pp. 439-461). Santiago: LOM.
Paim, J. S. (2008). Reforma sanitária brasileira. Salvador e Rio de Janeiro: Edufba e Fiocruz.
Paulon, S. M., Londero, M. F. P., Pereira, R. G., Mello, V. R. C., & Rosa, R. H. (2011). Práticas clínicas dos profissionais PSI dos centros de atenção psicossocial do Vale do Rio dos Sinos. Psicologia & Sociedade, 23(spe), 109-119.
Pelbart, P. P. (1993). A nau do tempo-rei: sete ensaios sobre o tempo da loucura. Rio de Janeiro: Imago.
Pelbart, P. P. (2000). A vertigem por um fio: políticas da subjetividade contemporânea. São Paulo: Iluminuras.
Pelbart, P. P. (2006). Vida nua, vida besta, uma vida. Trópico. http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/2792,1.shl
Pelbart, P. P. (2013). Anota aí: eu sou ninguém. Folha de São Paulo. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/ 119566-quotanota-ai-eu-sou-ninguemquot.shtml
Rodrigues, H. B. C. (2000). À beira da brecha: uma história da análise institucional francesa nos anos 60. In P. Amarante (Org.), Ensaios: subjetividade, saúde mental, sociedade (pp. 195-256). Rio de Janeiro: Fiocruz.
Schwartz, Y. (2004). Circulações, dramáticas, eficácias da atividade industriosa. Trabalho, Educação e Saúde, 2(1), 33-55.
Yasui, S., & Costa-Rosa, A. (2008). A estratégia atenção psicossocial: desafio na prática dos novos dispositivos de Saúde Mental. Saúde em Debate, 32(80), 27-36.