Madness questions management

what to learn with the ungovernable in the age of immaterial labor

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v22i2p131-142

Keywords:

public policy, psychiatric reform, management, immaterial labor, research-intervention

Abstract

This article discusses the relation between madness and management, questioning what the so-called "ungovernable" would have to bestow upon the "reasonable" forms of management that are present in the field of public mental health policies. Based on an experience of assessing the health care system in a municipality in the interior of the state of Rio Grande do Sul conducted with users of a Psychosocial Care Center, the article problematizes the relation between good health and madness (understood as schizo power), the transformations of labor made immaterial, as well as the expansion of the concept of work management in mental health care. The conclusion is that madness can be a powerful intercessor for the invention of the Psychiatric Reform clinics.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Cássio Streb Nogueira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Psicólogo (UNISINOS), Especialista em Saúde Mental (FACOS) e Mestre e Doutorando em Psicologia Social e Institucional (UFRGS), pesquisador voluntário do grupo INTERVIRES de Pesquisa-Intervenção em Políticas Públicas, Saúde Mental e Cuidado em Rede. Psicólogo na política de saúde mental de Tramandaí/RS e na política de Assistência Social de Caraá/RS.

  • Simone Mainieri Paulon, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Psicóloga (PUCRS) com mestrado em Educação (UFRGS) e doutorado em Psicologia Clínica (PUC-SP). Éprofessora associada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na qual atua junto ao laboratório de políticas públicas do departamento de psicologia social e institucional, ao PPG de Psicologia Social, e coordena grupo INTERVIRES Pesquisa-Intervenção em Políticas Públicas, Saúde Mental e Cuidado em Rede.

References

Amarante, P. (1996). O homem e a serpente: outras histórias para a loucura e a psiquiatria. Rio de Janeiro: Fiocruz.

Barros, R. B., & Passos, E. (2004). Clínica, política e as modulações do capitalismo. Lugar Comum, 20, 159-171.

Campos, G. W. S., Onocko-Campos, R. T., & Del Barrio, L. R. (2013). Políticas e práticas em saúde mental: as evidências em questão. Ciência & Saúde Coletiva, 18(10), 2797-2805.

Canguilhem, G. (2009). O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Canguilhem, G. (2012). O conhecimento da vida. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Deleuze, G., & Guatarri, F. (1995-1997). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34.

Foucault, M. (1998). Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal.

Foucault, M. (2001). Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (2003). A vida dos homens infames. In M. Foucault, Estratégia, poder-saber. Ditos e escritos IV (pp. 203-222). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2010). A história da loucura na idade clássica. São Paulo: Perspectiva.

Hardt, M., & Negri, A. (2005). Multidão: guerra e democracia na era do império. Rio de Janeiro: Record.

Negri, T. (2001). Exílio: seguido de valor e afeto. São Paulo: Iluminuras.

Nietzsche, F. (2009). Ecce Homo. Porto Alegre: L&PM.

Onocko-Campos, R. (2003). A gestão: espaço de intervenção, análise e especificidades técnicas. In G. W. S. Campos (Org.), Saúde paidéia (pp. 122-149). São Paulo: Hucitec.

Orellana, R. C. (2008). A ética da resistência. In Foucault y el cuidado de la libertad (pp. 439-461). Santiago: LOM.

Paim, J. S. (2008). Reforma sanitária brasileira. Salvador e Rio de Janeiro: Edufba e Fiocruz.

Paulon, S. M., Londero, M. F. P., Pereira, R. G., Mello, V. R. C., & Rosa, R. H. (2011). Práticas clínicas dos profissionais PSI dos centros de atenção psicossocial do Vale do Rio dos Sinos. Psicologia & Sociedade, 23(spe), 109-119.

Pelbart, P. P. (1993). A nau do tempo-rei: sete ensaios sobre o tempo da loucura. Rio de Janeiro: Imago.

Pelbart, P. P. (2000). A vertigem por um fio: políticas da subjetividade contemporânea. São Paulo: Iluminuras.

Pelbart, P. P. (2006). Vida nua, vida besta, uma vida. Trópico. http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/2792,1.shl

Pelbart, P. P. (2013). Anota aí: eu sou ninguém. Folha de São Paulo. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/ 119566-quotanota-ai-eu-sou-ninguemquot.shtml

Rodrigues, H. B. C. (2000). À beira da brecha: uma história da análise institucional francesa nos anos 60. In P. Amarante (Org.), Ensaios: subjetividade, saúde mental, sociedade (pp. 195-256). Rio de Janeiro: Fiocruz.

Schwartz, Y. (2004). Circulações, dramáticas, eficácias da atividade industriosa. Trabalho, Educação e Saúde, 2(1), 33-55.

Yasui, S., & Costa-Rosa, A. (2008). A estratégia atenção psicossocial: desafio na prática dos novos dispositivos de Saúde Mental. Saúde em Debate, 32(80), 27-36.

Published

2019-12-20

Issue

Section

Original Articles

How to Cite

Madness questions management: what to learn with the ungovernable in the age of immaterial labor. (2019). Cadernos De Psicologia Social Do Trabalho, 22(2), 131-142. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v22i2p131-142